Depois da derrota por 4 a 1 para a França na rodada de estreia do Grupo D da Copa do Mundo, o técnico Graham Arnold quer a Austrália “pronta para a guerra” no sábado, quando enfrenta a Tunísia pela segunda rodada. A expectativa é que o Estádio Al Janoub esteja repleto de torcedores tunisianos, por isso o treinador espera que seus jogadores estejam preparados para lidar com a pressão que virá das arquibancadas.

“Precisamos estar prontos para a guerra”, afirmou Arnold. “Eles são agressivos e terão 40 mil torcedores apoiando no estádio, o que certamente formará uma atmosfera eletrizante e tornará esta partida uma experiência incrível para todos. Temos que combater o fogo com fogo, desde o início do jogo”, completou.

A tentativa de incendiar o duelo com os tunisianos deve se dar com um reforço importante em campo. Isso porque o meia-atacante Ajdin Hrustic, do Hellas Verona, está recuperado de uma lesão no tornozelo e pode ser utilizado pelo treinador já no time titular, embora não jogue desde o dia 3 de outubro. “O tornozelo de Ajdin Hrustic está bom. Ele está 95% recuperado, então os outros cinco não importam. Ele pode começar jogando”, disse Arnold.

Apesar de indicar a mudança no setor ofensivo, o técnico evitou falar sobre outras possíveis alterações na equipe. De qualquer forma, a decisão levará em conta as principais características da Tunísia, que pode mudar de estratégia após optar por uma poderosa linha de cinco na defesa para segurar um empate por 1 a 1 com a Dinamarca, na rodada anterior.

“Eles jogaram com essa formação apenas uma vez”, pontuou Arnold. “A Tunísia, em todos os jogos que nós assistimos, jogou em um 4-3-3, e esperamos que eles voltem a jogar assim, apesar de terem escolhido esta formação mais defensiva contra a Dinamarca, com cinco jogadores lá atrás”.

Austrália e Tunísia se enfrentam a partir das 7 horas de (Brasília) deste sábado, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. Caso saiam de campo derrotados, os australianos estarão eliminados do Mundial do Catar. D