O auxiliar-técnico Willians Alves, que comandou o Coritiba contra o Corinthians, no último domingo, fez uma análise da partida na Neo Química Arena. Em entrevista coletiva, ele também foi perguntado sobre os centroavantes do elenco e sobre a reação que o time precisa no segundo turno do Campeonato Brasileiro. O profissional dirigiu a equipe do banco de reservas por o técnico Thiago Kosloski e o auxiliar Reginaldo Nascimento estava suspensos – foram expulsos na derrota para o Bragantino.
O Coritiba conta com três centroavantes para as 19 rodadas finais do Brasileirão: Diogo Oliveira, Edu e Rodrigo Pinho. Perguntado sobre eles, Willians Alves comentou. “O Edu é um grande jogador, eu tenho certeza que vai nos ajudar aí nesse segundo turno. Também o Diogo e o Rodrigo Pinho. A gente está bem feliz com os com as três opções que a gente tem”, disse.
Willians também foi questionado sobre as chances de gol perdidas contra o Corinthians por Diogo Oliveira e Robson. “Méritos também paro Cássio. O Cássio é um grande goleiro. A grande envergadura que ele tem, conseguiu interceptar as chances. E, se você reparar, o Diogo escorrega no lance. A grama mista às vezes você escorregada o pé de apoio. São detalhes do jogo”, comentou, referindo-se ao estádio em Itaquera, que tem gramado híbrido, composto por grama natural e sintética.
O auxiliar também explicou a entrada do ponta Lucas Barbosa no segundo tempo. “A ideia era usar um atleta que tem características mais técnicas para atrair a zaga deles, para que tivessem uma quebra de linha para a gente atacar as costas deles com os extremos. E conseguimos em algumas oportunidades, mas faltou o detalhezinho do último passe”, analisou.
Em relação ao jogo, Willians fez uma avaliação geral. “A gente fez um grande primeiro tempo. A estratégia foi bem efetuada por todos os atletas”, disse. “Na volta do segundo tempo, a gente teve um momento de instabilidade e infelizmente sabia que a gente se a gente concedesse transições para o Corinthians é mortal nesse tipo de jogada. E infelizmente a gente acabou sofrendo os dois gols. E tomamos um pouco do nosso remédio, que é uma bola parada. A gente tomou um gol muito rápido”, comentou. “O primeiro tempo a gente conseguiu neutralizar a força do Corinthians. Dentro da nossa estratégia a gente tava bem preparado pra tanto manter a posse, circular e criar oportunidades”, explicou.
O auxiliar também foi perguntado sobre uma eventual falta de velocidade do time no segundo tempo. “A gente pratica um jogo posicional que se adapta muito de acordo com o adversário. Lógico, a gente tem uma grande equipe do outro lado e muitas vezes eles podem neutralizar isso. E a estratégia do Corinthians no início do segundo tempo eles tiveram êxito, fizeram os gols. Não que tenha faltado mobilidade, mas o Corinthians conseguiu no segundo tempo ganhar um pouco mais dos duelos individuais e setoriais”, argumentou.
No segundo turno do Brasileirão, o Coritiba precisa de uma arrancada histórica para escapar do rebaixamento. “A gente já conversando com os jogadores. É zerar tudo que já passou. Temos 19 finais pela frente. É um novo campeonato. Lógico que vai doer, vai sangrar essa essa derrota, mas é focar pra frente”, disse. “A gente vem num processo de evolução, não é qualquer time que vem aqui na Arena Corinthians e joga da maneira que a gente jogou”, comentou. “A gente vai focar, reorganizar, remotivar todo mundo e vamos pra cima de novo”, garantiu. “Não vai faltar empenho e não vai faltar dedicação nesse segundo turno inteiro. Esse grupo de jogadores ele está chateado demais, são caras aqui que compraram não só a ideia do clube, mas a ideia do Thiago. A gente nunca vai esmorecer e nunca vai desistir”, afirmou.