Honduras — A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou ontem, a revogação de uma medida de 1962 que suspendia Cuba no grupo, abrindo caminho para uma reintegração. “A Guerra Fria terminou neste dia”, disse o presidente de Honduras, Manuel Zelaya. A medida foi tomada “sem condições”, como queriam os EUA, disse o ministro de Relações Exteriores do Equador, Fander Falconi, mas estabelece mecanismos para o retorno de Cuba ao grupo – incluindo a concordância do país em cumprir as convenções da OEA sobre direitos humanos.

Ataque
Afeganistão — Um ataque suicida e uma bomba colocada à beira de uma estrada mataram 15 guardas das forças de segurança do Afeganistão, parte de uma onda de violência que já matou 35 pessoas no Afeganistão, dentre eles um soldado britânico, disseram oficiais ontem. Militantes do Taleban estão por trás da onda de ataques no Afeganistão, oito anos após a invasão liderada pelos Estados Unidos. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama ordenou o envio de mais 21 mil soldados norte-americanos.

Visita
Arábia Saudita — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou ontem à Arábia Saudita. Obama também passará pelo Egito, em uma visita ao Oriente Médio na qual deve falar ao mundo muçulmano. A previsão é que Obama realize um aguardado discurso aos muçulmanos na quinta-feira, no Cairo. O antecessor dele, George W. Bush, teve uma relação difícil com essa parcela de 1,5 bilhão de pessoas pelo mundo.

Crise
Reino Unido — O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, enfrenta o mais sério desafio político da sua liderança desde que assumiu o cargo em 2007. Quatro ministros do seu gabinete deixaram o governo nos últimos dois dias e criaram uma imagem de caos na administração. Nesta quarta-feira, a secretária das Comunidades do Reino Unido, Hazel Blears, renunciou ao cargo, e também ontem a secretária de Interior, Jacqui Smith, confirmou que deixará a administração.

Contradição
Israel — O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, recusou-se ontem a descartar a possibilidade de um ataque militar contra o Irã, apenas algumas horas depois de o chanceler israelense dizer que o Estado judeu não faria isso. “Eu repito o que eu sempre disse, não estamos descartando nenhuma das opções”, disse Barak. O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, havia dito pouco antes que “Israel não está planejando bombardear o Irã”.