A direção da Assembléia Legislativa negou “de pé junto” na quarta-feira qualquer intenção de aumentar de R$ 27,5 mil para R$ 34,5 mil a verba de ressarcimento a que cada deputado estadual tem direito mensalmente para despesas de gabinete. No mesmo dia, porém, vários parlamentares reclamaram de um suposto “achatamento” dessas verbas. O próprio presidente da Casa, deputado Nelson Justus (DEM), admitiu as queixas.

Quem acompanha, porém, o dia a dia da Assembléia fica com um pé atrás em relação a essas negativas. Basta lembrar que em junho, quando a Câmara Federal aumento para R$ 60 mil a verba dos deputados federais para contratação de assessores, a cúpula do Legislativo estadual também garantiu não haver qualquer plano de fazer o reajuste por aqui. Mas em junho, a Mesa Executiva aumentou de R$ 32,5 mil para R$ 39,5 mil essa verba, “na surdina”, sem qualquer divulgação. O aumento só foi descoberto, por acaso, no mês seguinte.