O deputado federal Fernando Francischini (SD) afirmou ontem ter sido alvo de ameaças de morte. A informação teria sido repassada a ele pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná e o Tribunal de Justiça. Segundo Francischini, gravações telefônicas obtigas pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) na operação Alexandria, que foi deflagrada em dezembro do ano passado, e investiga a atuação de facções criminosas no Paraná, teriam identificado essas ameaças na qual líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam encomendando a execução do parlamentar por não negociar mais nas rebeliões de presídios quando ele era secretário de Segurança do Estado.

Família
Francischini deixou o cargo em maio do ano passado, após o confronto entre policiais e professores em greve, em 29 de abril, que resultou em mais de 200 feridos, no Centro Cívico, durante a votação pela Assembleia Legislativa das mudanças no fundo de previdência do funcionalismo público. Estou ameaçado de morte e meus filhos também, afirmou o deputado, em postagem em sua página no Facebook. Inclusive, mencionam que se não me pegarem o alvo seria meu filho, alegou Francischini. Em outra postagem, o deputado relaciona as ameaças ao projeto de lei apresentado por ele que cria um regime de segurança máxima nos presídios brasileiros. Apoiarei todas iniciativas da Área de Segurança Pública que não negociarem remoção de presos com PCC, garante ele.

Estacionamento
O vereador Jorge Bernardi (Rede) Sustentabilidade pediu à prefeitura de Curitiba uma fiscalização rigorosa na empresa Estapar Estacionamentos, sobre o recolhimentos de tributos, principalmente do Imposto Sobre Serviços, ISS. Na última terça-feira, o vereador e o presidente da Associação dos Microempresário de Curitiba, Microtiba, Armando Lira, tentaram e não conseguiram receber a nota fiscal da empresa por estacionar seus veículos durante evento no Teatro Positivo, onde ocorria a posse da nova diretoria da OAB/PR. Bernardi acredita que mais de 2 mil veículos pagaram R$ 20 reais de estacionamento pelo período e a Estapar Estacionamento se negou a dar nota fiscal aos consumidores.

Cartel
Entre as personalidades que estavam no evento e, certamente não receberam nota fiscal, estava o Governador do Estado, o Prefeito de Curitiba, o Presidente do Tribunal de Justiça, dezenas de outras autoridades e milhares de advogados. Isto deve ser uma prática comum da empresa, não fornecer nota fiscal, quando há eventos no Teatro Positivo, disse. O vereador ainda lembrou que a Estapar , empresa pertencente ao Banco BGT Pactual, do especulador Andrés Esteves – que recentemente esteve preso em função da Operação Lava Jato-, está respondendo por formação de cartel junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Acumulador
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE/PR) multou em R$ 725,48 o engenheiro civil Leandro Schanoski, que acumulou em 2010 os cargos de servidor efetivo em Mallet e de comissionado em Inácio Martins (região Sul). O ex-prefeito de Mallet César Loyola Flenik, responsável pela contratação, foi multado no mesmo valor por não ter solicitado a declaração de não acúmulo de cargos ao empossá-lo.

Prejuízo
O atual prefeito de Mallet afirmou não possuir informações sobre a contratação efetuada em 2010, mas assegurou que no setor de engenharia do município foram encontrados documentos que demonstram que ela realmente ocorreu. Flenik, o prefeito à época, alegou que o engenheiro foi contratado em virtude da necessidade de continuidade do serviço público e que desconhecia o fato de que ele era servidor comissionado em Inácio Martins. Ele afirmou que Schanoski trabalhou a totalidade das horas contratadas e que não houve prejuízo aos cofres públicos.