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A decisão do ditador venezuelano Hugo Chávez de enviar tropas para a fronteira com a Colômbia e fechar a embaixada de seu país em Bogotá não intimidaram o governo colombiano, que promete seguir firme em sua luta contra os terroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Após ter matado no sábado o número dois do grupo, Raúl Reyes, em território equatoriano, Bogotá afirmou na noite deste domingo ter provas de que o governo do presidente equatoriano Rafael Correa mantinha ligações com as Farc – o que, para a Colômbia, justificaria a entrada no país vizinho para eliminar os terroristas.

De acordo com o general Oscar Naranjo, diretor da Polícia Nacional colombiana, foram encontrados num dos computadores apreendidos com o narcoguerrilheiro morto documentos que comprovam “um relacionamento estrutural das Farc tanto na Venezuela quanto no Equador”. Naranjo disse ter lido textos de Reyes em que ele afirma aos colegas que o ministro de Segurança do Equador, Gustavo Larrea, em nome do presidente equatoriano, “tem o interesse de oficializar as relações com a direção das Farc”. Há ainda uma série de métodos propostos para a concretização da aliança, segundo Naranjo. Leia mais aqui.