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Seis candidatas à Câmara Municipal de Curitiba fizeram um projeto conjunto: criar o “Uber Rosa” na cidade. O serviço seria destinado a mulheres e prestado por mulheres. A ideia é oferecer o serviço de transporte por meio de um aplicativo, como o Uber.

“A proposta de um Uber Rosa vai de encontro às políticas públicas de combate aos assédios em transporte público, porém, sem o estigma dos vagões ou ônibus exclusivos, que segmentam as pessoas e não resolvem o problema”, comenta a candidata Antonia Starepravo. 

“Mães com bebes de colo, mulheres que saem de salão de beleza, compartilhamento entre grupos de amigas, saídas de hospitais, só as mulheres sabem como seria muito melhor buscar um serviço de transporte prestado por mulheres”, opina a arquiteta Luciana Brandão.

Outra candidata, a empresária Riuko Mori, lembra que as soluções até hoje sugeridas pelos vereadores não ajudaram a reduzir os problemas que as mulheres enfrentam no transporte coletivo. “As mulheres são mais cuidadosas e mais acessíveis no trato”, afirma. “E aumentaria a sensação de segurança”, diz outra concorrente, Salete Barcki.

Para a candidata Isabele Félix Pereira, as mulheres precisam de um meio de transporte próprio na cidade. “As mulheres precisam de um serviço prestado por mulheres, que entendem as necessidades específicas da mulher, pois a sensação de segurança e a empatia entre a motorista e a cliente estimulam a utilização desse tipo de serviço”.

A advogada Ana Lúcia Demeterco ressalta que a desregulamentação do serviço promove o giro da economia na capital paranaense. “As mulheres estão cada vez mais independentes em questões financeiras, e isso pode estimular ainda mais a autonomia financeira da população feminina na cidade, uma vez que elas poderão trabalhar em horários alternativos, trazendo recursos para suas famílias”. As seis candidatas são do Partido Novo.