Aficcionados por camisas de futebol se reuniram na noite de sábado, no bar Ripa na Chulipa, no terceiro encontro de colecionadores de camisas de futebol. Entre expor as peças, contar histórias e trocar ideias, presentes festejaram um feito: ter superado, em número de participantes, a versão paulista do encontro.

“Com certeza batemos o recorde dos paulistas”, comemorou Deivid Briski, um dos quatro idealizadores do evento. Trajado com uma camisa do Verdy (Japão), ele calcula que mais de 30 colecionadoree estiveram presentes, um recorde desde que os encontros tomaram forma, em 2008.

Os contatos entre o grupo de colecionadores, entretanto, já duram mais tempo. Segundo Ricardo Tokarski, outro idealizador, tudo começou com uma cominudade no Orkut, popular site de relacionamentos na internet. “E uma comunidade nacional”, afirmou. Do mundo virtual para o real foi um passo. O primeiro encontro foi em novembro de 2008  e o segundo, no dia 17 de janeiro deste ano. “Nesses encontros, vamos trocando histórias, estreirtando amizades e até marcando uns jogos de bola”, falou ele, trajado com o uniforme do Pirambu, um time sergipano.

Entre os uniformes trazidos pelos participantes havia de tudo, da camisa da extinta seleção da União Soviética até a do Combate Barreirinha, um time amador de Curitiba. “Há os times de primeira linha e os times mais alternativos, dos mais variados gostos”, relatou Lawrence Boeing Silva, outro organizador do encontro — Henrique Ventura, o quarto do grupo, não pôde estar presente.

As que geravam mais histórias eram as camisas alternativas, semidesconhecidas ou antigas. Havia duas do Coritiba, datadas dos anos 80 e fabricadas pela Adidas. Uma delas, de número 4, teria sido usada pelo zagueiro Hélvio, e outra, 11, pelo atacante Aladim. Quanto mais difícil de conseguir, mais valorizada a camisa fica — e, obviamente, mais histórias ela rende.