Entre Sorrento e Salerno, a Costa Amalfitana, no sul da Itália, é o ponto de encontro de milionários, artistas, celebridades. Mas é o turista quem ganha, com os pequenos vilarejos, guardiões das marcas da Idade Média e são banhados pelo Mar Mediterrâneo, ficando entre as águas salgadas e as montanhas, lotadas de plantações dos famosos limões sicilianos.
Desde 1997 a Costa Amalfitana foi classificada pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. As suas cinco regiões – bem particulares – estão cheias de atrações que começam com as paisagens únicas, e chegam à gastronomia e às escavações geológicas.
AMALFI tem como destaque a bela igreja, é porta de entrada para Ravello e palco do festival internacional de música no verão. Tudo na cidade se concentra em torno da catedral de Sant Andrea, de 1066: lojas de artesanato em cerâmica, venda de limoncelo, bebida licorosa feita com a casca dos limões e, claro, tudo o mais que possa ser preparado com o limão siciliano, como os doces típicos servidos nas confeitarias, tavernas e restaurantes. E ainda há embutidos e massas.
A cidade foi centro marítimo até 1131, quando foi conquistada por Rogerio Napoli, Seus monumentos históricos, de tantas eras, testemunham o passado.
POSITANO é o grande destaque da província de Salerno. A bela Positano tem fama pelo Monte Pertuso, uma das três montanhas perfuradas do mundo. Quem tem bom preparo físico pode seguir a trilha até o alto, para ter direito à uma vista panorâmica única.
Na pequena e charmosa Positano, espremida entre duas montanhas e com pequena praia no vale, as lojinhas se encostam umas nas outras, oferecendo produtos locais feitos especialmente para os turistas.
RAVELLO — todos os visitantes são atraídos pelos jardins da Villa Rufolo e Villa Cimbrone, conhecidas pelos famosos do mundo inteiro. A Villa Rufulo realiza há 61 anos (desde 1953) o festival de música em homenagem a Richard Wagner, que buscou inspiração na cidade para sua ópera Parsifal.
No Belvedere dell Infinito, ponto alto da Villa Cimbrone, se descortina um dos mais belos panoramas da Costa Amalfitana.
MAIORI e MINORI — o mais famoso balneário da Costa Amalfitana é formado por Minori, separada de Maiori por uma costa rochosa, formando um fjord. Foi Maiori a escolhida por Roberto Rossellini para cenário de seus melhores filmes: Amore e Paisà.
CAPRI — para quem se hospeda na Costa Amalfitana, os melhores passeios são para Capri, um dos locais mais frequentados na Itália. São apenas 6 km de comprimento e 2 km de largura, tudo cercado pelo verde esmeralda do mar. Hotéis de luxo, boutiques de grandes marcas, restaurantes requintados e a certeza de encontrar ricos e famosos no seu interior.
SORRENTO — um tour a Sorrento é convite feito pela música-símbolo da cidade. Seus caminhos levam ao extinto vulcão Vesúvio e à região de Pompéia, preservada para o mundo pelas cinzas resultantes da grande erupção vulcânica que sepultaram a cidade no passado.
O clima ameno mesmo no inverno, garante o fluxo de turistas pelos menos durante 10 meses do ano. No mar Tirreno, do golfo de Nápoles, a região explora o comércio em suas ruas estreitas, com cerâmicas artesanais e belos trabalhos de marchetaria em madeira de lei, madrepérola e metais, que aparecem em caixinhas de música, mesinhas dobráveis
até móveis de grande porte. Tudo lindo. E caro. Mas vale a pena.
GRANDE HOTEL BUDAPESTE
O filme Grande Hotel Budapeste tem como estrela Ralph Fiennes, ator indicado duas vezes para o Oscar e mais conhecido pelos papéis em O Paciente Inglês, A Lista de Schindlere Skyfall. No último filme, O Grande Hotel Budapeste, interpreta Gustav M., um sedutor concierge.
O que poucos sabem é que Fieness, quando tinha 20 anos, antes de ingressar no mundo das artes cênicas, foi porteiro do Brown’s Hotel de Londres, onde limpava móveis e lustres, tomava conta de banheiros e até vestia o casaco preto para receber hóspedes que chegavam de táxi.
O Hotel Brown’s abriu em 1837 em Mayfair e teve como hóspedes constantes Winston Churchill, Alexander Graham Bell e Agatha Christie. Bell fez a primeira ligação telefônica da história na recepção do hotel.
Hoje o hotel continua elegante, sofisticado e tradicionalmente britânico, embora tenha recebido design contemporâneo e modernizado instalações básicas para o conforto moderno. Os 117 quartos foram redecorados por Olga Polizzi, irmã de Sir Rocco, da cadeia hoteleira Rocco Forte.
O restaurante Hix Mayfair , o bar The Donovan e o salão de chá The English Tea Room, são destaques na vida social inglesa, no hotel que conta com 177 anos de fama. Para informações e reservas do Brown’s (Rocco Forte), quem tem detalhes é a Tati Simões, da Premier Destinations.
