O técnico Ariel Holan, do Universidad Católica, é um velho conhecido do zagueiro Victor Cuesta, do Internacional. Os dois não tiveram um bom relacionamento em 2017, o que causou a saída do jogador da equipe do Independiente. Nesta terça-feira, às 19h15, no Beira-Rio, os dois voltam a se encontrar, desta vez em lados opostos, pela primeira rodada do Grupo E da Copa Libertadores.

Cuesta afirmou que as desavenças ficaram no passado. “Isso já é passado. Temos que pensar em enfrentar o Universidad Católica, não o treinador. Vamos trabalhar para isso. Temos mais um treino para nosso treinador definir o melhor para o time. Sem dúvida o time deles joga muito bem, são intensos e temos que ter cuidado”, que formar dupla com Bruno Fuchs, o novo titular da zaga gaúcha.

“Eu vejo o Fuchs pronto para jogar, para ser um grande zagueiro. Tem futuro enorme, uma grande carreira pela frente. Depende só dele. Tem a confiança do treinador. A gente vem fazendo grandes jogos, jogamos quatro jogos na Libertadores e não sofremos gols. Não significa que foi só por causa da gente. Mas a gente fez um grande trabalho defensivo. Na hora da saída, o Fuchs tem papel muito importante para nossa equipe. É continuar assim”, afirmou o defensor argentino.

O zagueiro colorado alertou para o fato de o treinador argentino ter como principal característica a agressividade. “Vai sair para atacar. Ele costuma jogar de igual para igual fora e dentro de casa. Temos que ter concentração e atenção muito alta nesta terça. Não vai ser fácil porque o Universidad Católica é muito competitivo, e vamos ter que trabalhar muito para vencer.”

O técnico Eduardo Coudet, que fechou o último treino de preparação para o jogo nesta segunda-feira à tarde, vai ter dois desfalques importantes no Internacional: o lateral-esquerdo Moisés (machucado) e o meia D’Alessandro (suspenso). Uendel e Boschilia devem herdar as funções, respectivamente.