Uma bomba poderosa foi detonada pela Polícia Militar dentro da agência dos Correios do Alto da XV, ontem de manhã. O artefato, segundo o Esquadrão Antibombas, era capaz de matar várias pessoas e danificar o prédio caso explodisse.
O embrulho foi deixado na tarde de quinta-feira por uma mulher, que pretendia enviá-lo via Sedex a um endereço no interior de São Paulo. Na manhã de ontem, uma funcionária da agência da Rua XV de Novembro estranhou ao perceber que o pacote estava quente e acionou a PM.

O Esquadrão Anti-Bombas do Comando de Operações Especiais (COE) evacuou o prédio e isolou a área. Cães farejadores e um espectômetro – aparelho capaz de identificar o interior de objetos – foram usados na tentativa de verificar o conteúdo da caixa. Em seguida, perto da 11 horas, o artefato foi detonado.

De acordo com o COE, a caixa continha TNT – explosivo insensível a fricção ou agitação, que normalmente só explode com uso de detonador.
Segundo a assessoria de comunicação dos Correios, todas as correspondências coletadas nas agências são levadas ao setor de triagem, no edifício central da empresa. Por amostragem, algumas passam pelo espectômetro. A caixa com a bomba não chegou a sair da agência. 

A Polícia Federal assumiu a investigação do caso. A mulher que disse que estava em trânsito – ou só de passagem por Curitiba. Até ontem, ela não havia sido identificada.  À tarde, o Esquadrão Antibombas atendeu outro caso, desta vez na Penitenciária Central do Estado (PCE). Era uma caixa de papelão, com suspeita de acondicionar uma bomba. O local foi isolado, mas a suspeita não foi confirmada.