Suíça — O braço israelense do grupo Médicos pelos Direitos Humanos e especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) criticaram ontem a conduta de Israel durante o recente conflito com o grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, o Exército do Estado judeu denunciou o comportamento de soldados que vinham usando camisetas reproduzindo cenas de violência contra civis palestinos. Em Genebra, um grupo de especialistas em direitos humanos da ONU informou que soldados israelenses utilizaram um menino palestino de 11 anos como escudo humano durante o conflito.

Líder
Líbano — Uma explosão no sul do Líbano matou ontem um graduado membro do Fatah e três de seus guarda-costas. O ataque ocorreu enquanto o grupo deixava um campo de refugiados palestinos, segundo funcionários do setor de segurança libaneses e palestinos. A explosão, aparentemente de uma bomba instalada à margem de uma rodovia, atingiu um comboio de dois carros com Kamal Madhat, do Fatah, enquanto eles deixavam o campo Mieh Mieh, perto da cidade portuária de Sidon, no sul libanês.

Recompensa
México — O governo mexicano anunciou, ontem, a oferta de US$ 2 milhões por informações que levem à prisão de cada um dos 24 principais traficantes de drogas do país, um desafio público ao poder dos violentos cartéis que atuam em território mexicano. A lista indica que os grupos se ramificaram em seis principais cartéis em razão da pressão dos governos dos Estados Unidos e do México. Cada um dos dois grupos mais importantes – os cartéis de Sinaloa e do Golfo – sofreram ramificações que propiciaram o aparecimento de novos cartéis.

Dalai-lama
África do Sul — A África do Sul proibiu o dalai-lama de participar de uma conferência de paz em Johannesburgo prevista para esta semana. O governo sul-africano argumentou nesta segunda-feira que tomou a decisão para não colocar em risco suas relações com a China. A medida gerou duras críticas por parte da Comissão Nobel e de outras entidades e indivíduos.

Queda
Japão — Um avião cargueiro da empresa norte-americana FedEx procedente da China caiu em meio a um vendaval e explodiu em chamas no Aeroporto Internacional de Narita, nas proximidades de Tóquio, matando o piloto e o copiloto. Segundo a TV japonesa, os dois eram cidadãos americanos e os únicos ocupantes do McDonnell Douglas MD-11, que havia decolado de Guangzou, no sul da China.