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O Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), em Curitiba, restringiu mais uma vez nesta quarta (18) o atendimento do Pronto-Atendimento adulto por conta do excesso de pacientes. Além dos pacientes de covid, o hospital também tem enfrentando uma demanda reprimida de pacientes que aguardavam a liberação de cirurgias eletivas e outras especialidades. 

Em nota encaminhada à redação do Bem Paraná, o hospital esclareceu que desde o início da pandemia, o pronto-atendimento do HNSG está funcionando de forma ininterrupta apenas com restrição de atendimento quando o Hospital atinge a sua capacidade máxima:   “Desde julho desse ano, o pronto-atendimento adulto está com restrição de atendimento, priorizando os atendimentos de pacientes com os quadros clínicos mais graves. Isso devido ao plano de contingência da instituição aplicado quando o hospital atinge a sua capacidade máxima, que não se refere a apenas casos Covid. Para atendimento de pacientes Covid no HNSG, há uma unidade exclusiva independente dos demais leitos destinados para as demais clinicas médicas”. De acordo com a nota, nos últimos meses, o HNSG tem vivenciado a oscilação de casos de COVID19, paralela a demanda reprimida de pacientes que aguardavam liberação dos Hospitais para cirurgias eletivas de outras especialidades: “O HNSG é um Hospital geral de alta complexidade e maternidade, possuindo uma gestão de leitos organizada para atendimento das diversas demandas, com atenção e segurança”.

O Hospital ainda reforça o pedido para que, mesmo com a vacinação, a população mantenta os cuidados de prevenção até que haja o controle do vírus: “A vacina diminui as chances de complicações e morte decorrentes da infecção mas quem já se vacinou ainda pode se contaminar e ainda transmitir o vírus para outras pessoas”.

SUS

As enfermarias de três hospitais com vagas para Covid pelo SUS estavam lotadas nesta quarta (18): Hospital da Cruz Vermelha, Hospital São Vicente Centro e Instituto Madalena Sofia. A informações são da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa). O Complexo formado pelo Hospital do Idosos, Hospital Vitória, Upa Boqueirão, UPA Tatuquara e Vitor Ferreira Amaral estava com 97% de taxa de ocupação nos leitos de enfermaria. De acordo com o balanço, publicado às 11 horas desta quarta, a situação nas UTIs Covid pelo SUS estava mais confortável, sem nenhum hospital com 100% de taxa de ocupação, porém a situação tem piorado nos últimos dias, como revelou reportagem publicada no Bem Paraná na última segunda-feira (16). Até domingo (15) quase 77% dos leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estavam ocupados na Grande Curitiba, registrando-se o maior número de pessoas demandando cuidados intensivos em quase um mês.

Na Central de Leitos Metropolitana de Curitiba, de acordo com a Sesa,  11 pacientes com covid aguardavam leitos em UTI e 39, em leitos clínicos, nesta quarta.

Bandeira amarela continua

Apesar do aumento da demanda nos hospitais, a Prefeitura de Curitiba não só prorrogou a bandeira amarela até o dia 1 de setembro, como liberou público limitado para eventos esportivos.  Será permitido público nos eventos esportivos, com limitação máxima de cinco mil pessoas, desde que respeitada a ocupação de 20% da capacidade do local. Para participar será necessário apresentar exame RT-PCR ou antígeno para detecção do novo coronavírus de amostra coletada em até 48 horas antes da data do evento, com resultado negativo. Também não será permitida a comercialização e o consumo de alimentos e bebidas alcóolicas no local. A segunda mudança estipulada é a permissão de venda de produtos em tabacarias, mas a proibição de consumo no local continua vigente.