IAT atuou no atendimento a macaco-prego e um gambá-de-orela-branca em Pitanga
(Foto: IAT-PR)

Profissionais do Instituto Água e Terra (IAT) de Pitanga, no Centro do Paraná, prestaram atendimento a dois animais silvestres na semana passada. Houve o resgate de um macaco-prego (Sapajus nigritus) no terreno de uma rádio, na área central do município, e a soltura de um gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) em um local de floresta densa da região.

O macaco-prego, uma espécie comum da Mata Atlântica, foi encontrado na quinta-feira (11) por radialistas assim que chegaram ao local de trabalho. O animal estava no terreno da rádio, sem ferimentos, e com comportamento domesticado.

Ele foi encaminhado para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em Guarapuava, para o tratamento médico veterinário antes da destinação final adequada – o macaco está em processo de readaptação para voltar ao habitat natural. A instituição de ensino é parceira do IAT.

Já o gambá, antes de ser solto novamente na natureza também na quinta-feira (11), ficou 55 dias internado, também no CAFS de Guarapuava, em razão de uma pata quebrada.

ATENDIMENTO – O Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) é um local preparado para receber, identificar, marcar, triar, avaliar, e estabelecer tratamento veterinário para animais acolhidos por órgão ambiental em ações de fiscalização, resgates ou entrega voluntária por particulares.

A permanência dos animais depende do tempo necessário para sua recuperação. O destino pode ser a soltura no habitat natural ou, quando é um risco devolvê-lo para a natureza, são encaminhados a criadouros habilitados pelo IAT, ou mantenedores individuais, igualmente habilitados.

São quatro CAFS em funcionamento no Estado, resultados de parcerias do IAT com o Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina; Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), de Guarapuava; Centro Universitário de Cascavel (Univel) e Unicesumar, de Maringá.

COMO PROCEDER – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.