Reprodução You Tube

A vereadora Tatiana Nogueira (PSDB), de Araucária (região metropolitana de Curitiba) usou a tribuna para denunciar um ato de machismo e preconceito do qual foi vítima. O caso foi registrado nesta segunda-feira, durante sessão plenária na Câmara. Um homem identificado por Juan Furtado Lacerda foi até mesa e entregou um bilhete para a parlamentar. No bilhete estava escrito: “Desculpe sua roupa não está adequada para uma vereadora, no local de trabalho. Lacerda”

Traje
Após receber o bilhete, durante uma votação, a vereadora pediu a palavra para relatar o ocorrido. Tatiana estava usando calça jeans destroyd e camisa branca. Ela disse que irá registrar um Boletim de Ocorrência contra o autor do bilhete identificado como Juan Furtado Lacerda, além de entrar com um processo contra ele. Após o fim da sessão, o agressor foi ainda às redes sociais reforçar a opinião, afirmando que o traje da vereadora estaria inadequado por deixar as coxas à mostra.

Abuso de poder
A Organização Não-Governamental “Vigilantes da Gestão Pública” entrou na Justiça com um mandato de segurança contra a Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Assembleia Legislativa para investigar a atuação de ONGs no Estado, pedindo a suspensão dos trabalhos da CPI. A entidade, que é autora de 16 processos por uso irregular da verba de ressarcimento por deputados, incluindo o presidente da comissão, Ricardo Arruda (PSL), aponta que a investigação teria sido aberta como forma de retaliação e perseguição dos parlamentares contra a ONG.

Alvo
“Não temos nada a esconder, mas não podemos admitir que haja abuso de poder de quem é denunciado por uso ilegal do dinheiro do povo” diz o presidente da ONG, Sir Carvalho. “O Vigilantes da Gestão é uma entidade privada, não recebe dinheiro público, portanto não tem que prestar contas para deputado. Além disso, e mais grave, o presidente da comissão é um dos denunciados por nós, além dele, outros membros já declararam que o alvo é o Vigilantes da Gestão, ferindo de morte os princípios que devem nortear os atos da tal CPI”, lembrou ele. O mandado será analisado pelo desembargador Ramon de Medeiros Nogueira, do Tribunal de Justiça do Paraná.

Alerta
Em audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba, a secretária da Saúde, Márcia Huçulak fez um alerta sobre a importância da vacinação contra sarampo e febre amarela. “Não é só coisa de bebê e criança. O adolescente precisa vacinar, o adulto (também). A febre amarela está chegando, é a vez do Paraná. Está aqui, no entorno de nós. E, como o sarampo, a proteção é a vacina”, afirmou.

Macacos
O indício da chegada do vírus da febre amarela, alertou a secretária, é a morte de macacos, outra vítima da doença, em cidades da região metropolitana, como Araucária. O Aedes aegypti, além de vetor da dengue, zika e chikungunya, também pode transmitir a febre amarela. “É importante também que todos se vacinem contra a febre amarela. Quem não sabe se já tomou, vai lá e se vacina de novo. Não tem problema. Com o sarampo, a mesma coisa”, disse, lembrando que todas as unidades básicas de saúde ofertam a vacina contra as duas doenças.

Economia
Após orientação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR), a prefeitura de Mamborê (região Centro-Oeste) conseguiu economizar mais de R$ 1,2 milhões com a correção de um edital para a compra de medicamentos. Com isso, o valor máximo da licitação caiu de R$ 1.747.147,00 para R$ 536.924,00 – o que representa uma redução de 69,3%. Ao analisar o edital, os técnicos do TCE constatou que os preços de determinados itens estavam em desacordo com os parâmetros do Banco de Preços em Saúde (BPS) do Ministério da Saúde, ficando, assim, distantes de seus respectivos valores de mercado.

Readequação
O Tribunal recomendou que os valores do edital fossem reavaliados. Em resposta, a prefeitura informou que, após revogar o edital da licitação, readequou os itens que estavam com sobrepreço e, cerca de 15 dias depois, lançou novamente o mesmo certame, por meio de outro instrumento convocatório.