SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O parlamentar austríaco Peter Pilz renunciou neste sábado (4) após uma acusação de assédio sexual. Seu movimento contra o “establishment” conquistou quatro cadeiras no Parlamento nas recentes eleições legislativas no país. “Sempre lutei a favor de normas estritas e estas normas são aplicadas a mim”, disse o político, de 63 anos. Uma jovem afirmou à imprensa nesta semana que Pilz, embriagado, a tocou durante uma reunião em 2013 na cidade de Alpbach. “Suas mãos estavam em todas as partes”, disse a mulher ao jornal “Falter”. Ela contou que outros dois participantes na reunião levaram o político para outra parte. Pilz afirma que não lembra do incidente, mas que leva o assunto “muito a sério”. Na semana passada, Pilz rejeitou a denúncia de uma integrante do Partido Verde, que também o acusa de assédio em várias ocasiões quando o político pertencia a esta formação, que ele cofundou em 1986, antes de abandoná-la em julho para criar a “Lista de Pilz”. Pilz disse que negará as acusações na justiça. Apesar da renúncia, o político disse que continuará assessorando a “Lista Pilz”, integrada por artistas, acadêmicos e empresários.