Este sábado será dia da gotinha contra a pólio. Será a segunda etapa da campanha. A primeira fase foi no dia 14 de junho. Em Curitiba, a gotinha estará disponível em 370 postos de vacinação, fixos e volantes, das 8 às 17 horas. A meta á vacinar 122.037 crianças menores de 5 anos. Neste sábado, começa também a campanha de vacinação contra a rubéola para adultos de 20 a 39 anos, que irá até 12 de setembro.
Os endereços dos postos de vacinação podem ser consultados no site www.curitiba.pr.gov.br. Os pais devem levar a Caderneta da Criança para atualizar o calendário de vacinas dos filhos. A vacina contra a rubéola será aplicada neste sábado nos mesmos postos de vacinação da campanha da gotinha. Depois, até 12 de setembro, as doses estarão disponíveis nas unidades municipais de saúde. A meta é imunizar 650 mil pessoas.

A secretária municipal interina da Saúde, Edimara Fait Seegmüller, abrirá a campanha de vacinação contra a pólio e rubéola neste sábado, às 10 horas, na Unidade de Saúde Mãe Curitibana, rua Jaime Reis, 331, São Francisco.  Na primeira etapa da campanha contra a pólio, em 14 de junho, Curitiba superou a meta, atingindo mais de 100% de cobertura vacinal, contando crianças de outros municípios que se vacinaram na capital.

Os pais não devem deixar de levar os filhos para tomar a gotinha, mesmo se o tempo estiver frio ou chuvoso. Resfriados ou coriza não impedem a criança de ser vacinada. Apenas as crianças com febre acima de 38 graus, vômito ou diarréia ou as sensíveis a algum componente da vacina não podem tomar as gotinhas. Outra exceção são as crianças imunodeprimidas por alguma doença ou tratamento com medicamentos.
Paraná — No Estado todo, a meta é imunizar 3,5 milhões de pessoas — entre 20 e 39 anos — contra a rubéola. Em 2007, o maior número de casos foram registrados em homens, por isso, a divulgação foi intensificada para esse público. Entretanto, a maior preocupação é o contágio durante a gestação, uma vez que a rubéola desencadeia a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Doença que provoca má formação no feto, tais como surdez, cegueira ou glaucoma.

Além disso, a campanha de vacinação contra rubéola integra o compromisso assumido em 2003, quando o Brasil e os demais países da América do Sul, estabeleceram a meta de eliminar a rubéola e a SRC até 2010.
A rubéola é uma doença benigna, mas em gestantes pode determinar malformações fetais. A meta da campanha de vacinação é proteger adultos jovens que nunca se vacinaram ou não têm certeza se tomaram a vacina. A vacina foi implantada no calendário de vacinação há 16 anos para imunizar crianças em duas etapas – com 1 ano e entre 4 e 6 anos. Quem tem 20 anos ou mais hoje, tem chances de não ter recebido a vacina.

Para a segunda etapa estadual de vacinação da poliomielite, estão disponíveis 1,5 milhão de doses da vacina Sabin. As duas gotinhas devem ser tomadas por crianças até cinco anos. A primeira etapa de vacinação atingiu 97,71% das 818.458 crianças do Estado. Quanto maior a cobertura vacinal, menor a probabilidade de ocorrer à circulação do vírus e, com isso, evitar o reaparecimento da doença, erradicada há 22 anos.