O sonho de todo atleta profissional é disputar as principais competições, casos de Jogos Olímpicos e Mundiais. Mas para a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), ter as seleções feminina e masculina de polo aquático no Mundial do Japão não seria viável financeiramente e a entidade oficializou nesta quarta-feira a ausência da competição, marcada para julho, em Fukuoka.

“A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, por meio de sua diretoria de Polo Aquático, informa, oficialmente, que não participará do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, marcado para julho, em Fukuoka, no Japão. A decisão já foi informada à World Aquatics”, oficializou a entidade.

Apesar de abrir mão do importante torneio, a CBDA garante que não pegou nenhum atleta de surpresa, pois a preparação para Paris-2024 e definida já no início do ano, visava foco total no Pan-Americano o Chile, no qual a vaga olímpica estará em jogo.

“O planejamento da modalidade para 2023 não incluía, desde o início, a participação das seleções feminina e masculina no Mundial de Fukuoka. O principal objetivo das equipes de polo aquático para esta temporada é conquistar a vaga olímpica via Jogos Pan-Americanos, que serão disputados em Santiago, no Chile”, afirmou a CBDA.

Confiante em desempenho exemplar no Pan e na conquista das vagas para a Olimpíada, a entidade “dedicou parte do orçamento” para treinos e jogos das seleções na Europa. Os trabalhos devem ser realizados no segundo semestre.

“O formato de disputa do Campeonato Mundial, no Japão, tomaria uma quantidade significante do orçamento e inviabilizaria as duas ações. Vale lembrar que, neste ano, os dois Campeonatos Mundiais sub-20 serão realizados, e o Brasil enviará as duas seleções”, disse.

“A diretoria acredita que, desta forma, a verba destinada à modalidade dentro da Lei Piva será melhor aproveitada visando o principal foco da modalidade: estar nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, e preparar a nova geração da modalidade para a disputa de eventos internacionais.”