Aliar a conscientização sobre a proteção do meio ambiente com a prática de esportes esportiva é uma tendência mundial e que só cresce. Nesta linha, o Instituto das Águas do Paraná – autarquia da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – inicia no dia 18 de janeiro uma série de oficinas para ensinar crianças, jovens e adultos a confeccionarem pranchas de Surf e Stand Up Paddle com garrafas PET.

As oficinas serão ministradas por dois atletas profissionais: Serginho Laus – duas vezes recordista mundial da pororoca e o surfista gaúcho, Jairo Lumertz, que é o criador do projeto Prancha Ecológica. Para a produção da prancha – que suporta uma pessoa de até 80 quilos – são utilizadas 42 garrafas PET. Para confeccionar um stand up paddle são necessárias 73 garrafas PET.

Cronograma
As oficinas serão divididas em três etapas: a primeira inclui palestra sobre resíduos e proteção das praias, a segunda será dedicada a confecção das pranchas e, o terceiro dia, terá como foco a prática do Surf. O projeto Prancha Ecológica acontece 18 e 19 de janeiro, em Guaratuba e nos dias 25 e 26 de janeiro, em Matinhos, na Praia Mansa. Já nos dias 28 e 29 de janeiro a oficina acontece, na Praia de Encantadas, na Ilha do Mel, e nos dias 30 e 31 na Praia de Brasília,  Ilha do Mel. As inscrições serão feitas na hora em cada uma das praias onde o projeto estiver sendo apresentado.


RECEITA DA PRANCHA ECOLÓGICA

. Em média 30 garrafas inteiras e 25 cortadas (sem o topo e sem a base)
. Uma tampa completa de gelo seco para cada garrafa (deixa a garrafa mais dura)
. Cola resistente (ele utiliza uma cola a base de poliuretano)
. Dois cabos de vassouras que poderão ser usados como longarina (mas cada um pode usar a sua criatividade)
. Lixe um pouco as partes que servirão de encaixe, assim como o excesso de cola nas junções
. Prense bem as fileiras na hora de colar
. Um reforço com tecido e resina ajuda a alinhar as partes minimizando a possibilidade de infiltração, fortalecendo a prancha.


Lixo no planeta
Um novo levantamento estima que cada indivíduo produz 270 kg de lixo a cada ano, porém, apenas 15,4% desses resíduos são reciclados. A informação consta no estudo da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa), divulgado no final de 2013. De acordo com os dados apurados, anualmente, a produção mundial é de um bilhão de toneladas de resíduos urbanos. Entretanto, mais da metade da população não tem acesso regular ao serviço de coleta de lixo. Os cálculos dos pesquisadores mostram que é preciso investir 40 bilhões de dólares para resolver esse problema.

Vem aí o CAR
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, está em vias de assinar a Instrução Normativa que oficializará o Cadastro Ambiental Rural (CAR) como condição para que as propriedades rurais estejam de acordo com a legislação ambiental. Segundo informações do Ministério do Meio Ambiente, a partir da assinatura do documento, passará a valer o prazo de dois anos previsto pelo Código Florestal para que todos os proprietários de terras e posseiros do Brasil regularizem sua propriedade.

O que é o CAR
O CAR é uma espécie de carteira de identidade ambiental das propriedades rurais. Ele é composto por um mapa da propriedade, construído a partir de imagens de satélite, e de dados sobre a situação da vegetação na propriedade. O documento mostra, entre outras informações, o tamanho da propriedade, a porcentagem de área preservada (Reserva Legal) e se as Áreas de Preservação Permanente (APPs) estão de acordo com as exigências da legislação. São consideradas APPs, por exemplo, os trechos às margens de rios e nascentes, além das encostas de morros. O CAR também é um mecanismo de identificação das responsabilidades individuais pela conservação da floresta.

Carregador sustentável
Um carregador sustentável – que utiliza a energia gerada nas corridas e outras atividades físicas para abastecer telefones celulares  – foi criado por três estudantes americanos. O dispositivo captura e energia cinética gerada pelos atletas e pode transformar uma corrida de 45 minutos na quantia suficiente para garantir o funcionamento dos celulares por até oito horas.