Duas primas de 14 e 16 anos estão desaparecidas desde a tarde de sexta-feira (31). Gabriela Batista de Freitas e Cíntia Aparecida de Freitas saíram para buscar o resultado de um exame no Hospital Evangélico e não foram mais vistas. Elas moram no bairro Butiatuvinha e saíram por volta das 13h para pegar ônibus coletivo. 

O único contato desde o desaparecimento aconteceu na tarde de domingo (2) quando as meninas ligaram para o celular de um parente dizendo que estavam na av. Sete de Setembro, em frente a uma igreja Assembleia de Deus.
Segundo a família, as meninas teriam dito que um homem já teria dado a elas o dinheiro da passagem para retornarem para casa. A família ainda não acredita que elas estejam envolvidas com alguém. A Cintia tinha um namorado perto de casa, mas já terminaram faz tempo e Gabriela não tem namorado, contou. Elas também não possuem páginas de relacionamento nas redes sociais e são boas alunas, segundo a família. 

A família das garotas alega que tentou registrar o Boletim de Ocorrência (B.O) no 12º Distrito, que fica na av. Manoel Ribas, em Santa Felicidade, ainda na sexta-feira, mas teria sido informada que em caso de desaparecimento a espera deve ser de no mínimo 24 horas. Entretanto, não é necessário esperar até 24 horas após o desaparecimento, no caso de crianças e adolescentes, para o início das buscas. A Lei da Busca Imediata 11.259/2005 determina o início das investigações logo após o registro do B.O.

Passamos a noite toda procurando. Andamos por todas as ruas e viramos a região procurando elas. Quando chegamos na delegacia do Portão, às 13h em ponto, os policiais disseram que o sistema estava fora do ar e nós não conseguiríamos fazer o boletim, alega a mãe de Gabriela.

As primas estão vestidas com saia, blusa e rasteirinha. Quem souber do paradeiro das adolescentes pode entrar em contato com o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (SICRIDE) pelo telefone 3224-6822.