O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno, criticou, ontem as declarações do ministro da Casa Civil, Jaques Vagner, segundo as quais a impopularidade da presidente Dilma Rousseff não deveria ser considerada um crime. O parlamentar destacou que a rejeição popular a Dilm se deve a crimes praticados e flagrados em sua gestão. Ele ressaltou que a incompetência gerencial da presidente compromete o país e prejudica principalmente a parcela mais pobre da sociedade.

Dedos
Rubens Bueno afirmou que a impopularidade ao governo Dilma se deve, em boa parte, aos crimes de responsabilidade fiscal, como as chamadas pedaladas, e a corrupção que atingiu todos os setores da administração pública federal. O deputado ironizou outra declaração do ministro que teria dito que o partido conseguiria cerca de 250 a 255 votos para barrar o andamento do processo de impeachment que tramita na Câmara. Infeliz o governo que possui apenas 250 votos e se vangloria disso. Nos bons tempos, quando tinham 400 a 500 parlamentares aliados, (o PT) não fez as reformas necessárias que o país tanto precisava. Agora conta nos dedos o apoio que sobrou para tentar salvar a pele da presidente, afirmou.

Recesso
A Câmara Municipal de Curitiba retomou ontem o atendimento à população, após recesso que vinha desde o último dia 21. Os vereadores, porém, só retornam às sessões no plenário em 1º de fevereiro. Em julho, eles entram em novo recesso, já às vésperas da campanha em que a maioria vai buscar a reeleição.

Apreensão
O retorno das sessões deve aumentar a temperatura dos debates por conta do ano eleitoral. Os parlamentares estão preocupados com o humor da população, contaminado pelos sucessivos escândalos políticos, e pela crise econômica. E também com a dificuldade que esse cenário representará para a atração de doadores de campanha.

Boicote
A Justiça determinou que os vereadores de Cafelândia (região Oeste), votem nova proposta da prefeitura de remanejamento de recursos para o pagamento de servidores e fornecedores. As contas do município estão atrasadas desde dezembro, por isso a iniciativa de remanejamento de dinheiro de algumas secretarias e fundos municipais. A conta chega a R$ 1,4 milhão. A prefeitura acusa os parlamentares de boicote, por terem rejeitado projeto nesse sentido na última sessão de 2015. Ontem, a proposta foi aprovada por unanimidade em primeira discussão, em sessão extraordinária.

Em dia
A segunda votação deve acontecer hoje. Os vereadores pretendem reduzir o remanejamento de R$ 2,6 milhões para R$ 1,8 milhões, valor que segundo eles, seria suficiente para a prefeitura colocar as contas em dia. Com isso, o Executivo espera já ter condições de fazer os pagamentos na quarta-feira.

Controle
O Tribunal de Contas do Estado(TCE-PR) recomendou à Prefeitura de Medianeira (Oeste) que adote medidas para aumentar o controle das despesas com a compra de medicamentos. Os objetivos são dar maior transparência à gestão dos recursos e evitar a prática de irregularidades e possíveis sanções. O TCE recomendou, ainda, que o atual prefeito, Ricardo Endrigo se certifique que essas medidas já são adotadas em sua administração. A decisão foi tomada em julgamento de representação de 2012 do Observatório Social de Medianeira (Osmed).