Incentivados pelos fiscais da Vigilância Sanitária, tatuadores e piercers têm procurado a vacina contra a hepatite B – transmitida por secreções ou sangue contaminado – e saindo protegidos contra a rubéola, oferecida em campanha até 12 de setembro.


O impacto é sentido pelo Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) – a unidade de saúde mais central da cidade. Ela é especializada no diagnóstico e acompanhamento de portadores do vírus da aids e de pessoas que já desenvolveram a síndrome. Segundo a chefe do serviço médico, enfermeira Dulce Meri Blitzkow, de 20 doses contra a hepatite B por mês o volume de aplicações saltou para 40 apenas nas duas últimas semanas


Segundo Dulce, entre esse público extra estão ainda clientes dos estúdios. Contam que os profissionais dos estúdios comentam sobre a importância da vacinação por estarem envolvidos em atividade profissional de risco, apesar do uso de luvas, e chegam a sugerir que também eles se vacinem. “Por conta disso, já chegamos a atender pessoas que chegaram em grupo para se vacinar”, conta.


Para quem acaba de tomar a primeira dose da vacina contra a hepatite, é aconselhável anotar a data na agenda. Isso porque essa vacina se torna eficaz após a aplicação da terceira dose. A segunda deve ser tomada trinta dias após a primeira e a terceira, quatro meses depois da segunda.


Além do COA, todas as unidades básicas municipais oferecem a dose. Os endereços estão no site www.curitiba.pr.gov.br/saude. Basta chegar ao balcão de atendimento de um desses locais e solicitar a aplicação. A prevenção á válida para qualquer situação em que, por acidente, haja contato com sangue ou secreções que podem estar contaminadas por algum agente causador de doença.