O gestor judicial da Varig antiga, Miguel Dau, disse, em depoimento hoje (10) à CPI da Varig, na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, que a companhia, que ainda permanece em recuperação judicial, pretende iniciar sua operação no início do ano que vem. Segundo o executivo, a idéia é operar cinco aeronaves, que poderiam gerar em torno de 600 empregos. O plano é fazer vôos regulares, não regulares e vôos fretados internacionais.


Dau não soube quantificar ou exemplificar quais rotas ele pretende operar, mas indicou que nas operações regulares a prioridade deverá ser o mercado doméstico, com vôos concentrados a partir do Rio de Janeiro. A Varig antiga, que herdou a concessão da ex-subsidária da Varig, a Nordeste, deverá usar essa marca (Nordeste) e vai transferir a sede da companhia de Salvador para o Rio.


O gestor da Varig antiga também informou que pretende atrair investidores para ajudar a reerguer a empresa, mas disse que não conversou com nenhum potencial parceiro. Dau também pretende contratar uma consultoria para ajudar na elaboração do plano de negócios, mas a escolha ainda não foi definida.


O presidente da CPI da Varig, deputado Paulo Ramos (PDT), pretende ouvir no dia 17 o presidente da VarigLog, controladora da Nova Varig, João Luiz Bernes. O presidente da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), Milton Zuanazzi, também deverá ser convocado a depor futuramente.