Os vigilantes de Curitiba e Região Metropolitana rejeitaram a proposta patronal para a categoria na noite de quinta-feira, e mantém a intenção de entrar em greve a partir do dia 1º de fevereiro. Segundo o sindicato que representa os vigilantes no Estado, se isso acontecer, o serviço bancário fica comprometido e, muito provavelmente, as agências não poderão abrir. O empresariado ofereceu um reajuste de R$ 62,30 no piso salarial, que hoje é de R$ 890, 00, mais R$ 4,69 no adicional de risco e R$ 0,70 no vale refeição. A proposta foi rejeitada por unanimidade. A próxima rodada de negociações está marcada para a manhã de hoje.
À distância
O Ministério da Justiça abre, no dia 26 deste mês, inscrições para 35 cursos a distância sobre segurança pública, que vão oferecer 150 mil vagas. São os primeiros cursos nesta modalidade este ano. Destinados a policiais federais e rodoviários federais, civis, militares, bombeiros, agentes penitenciários e guardas municipais, os cursos são da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp). De acordo com o Ministério da Justiça, há cursos com propostas inovadoras, como o de Segurança Pública sem Homofobia. Os cursos terão carga horária entre 40 e 60 horas, e os alunos, mesmo a distância, poderão tirar suas dúvidas com a ajuda de tutores, que vão também passar tarefas e avaliar os trabalhos produzidos.As inscrições poderão ser feitas até o dia 2 de fevereiro, no site do ministério (www.mj.gov.br/ead).
Crack
Dois adolescentes foram detidos no começo da tarde de ontem com 85 pedras de crack. Eles estavam na Praça Oscaldo Cruz quando foram abordados por policiais militares. Os dois foram encaminhados para a Delegacia do Adolescente.
Alfabetizadas
Cerca de 70 mil pessoas foram alfabetizadas no ano passado no Paraná. Elas fizeram os cursos do programa Paraná Alfabetizado, coordenado pela Secretaria de Educação do Estado, implantado em 2004 em parceria com o MEC. Já passaram pelos cursos 291 mil jovens, adultos e idosos que não sabiam ler, nem escrever. Segundo pesquisa de 2007 do IBGE, existem no Paraná 508 mil pessoas dos três grupos que não foram alfabetizadas.
