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A presidente nacional do PT e senadora Gleisi Hoffmann repercutiu hoje, em discurso na tribuna do Senado, reportagem do Bem Paraná sobre os mais de 100 casos de agressões e ameaças por motivação registrados pelo “Mapa da Violência Eleitoral” desde o início de outubro. Segundo Gleisi, ao contrário do que diz Bolsonaro, ele seria responsável pelos atos de seus seguidores. “Os seus seguidores matam gritando o seu nome. Os seus seguidores marcam com suásticas paredes de instituições públicas gritando seu nome. O senhor tem responsabilidade, sim”, afirmou Gleisi.

Portas
“O senhor está abrindo as portas da violência e da agressão no Brasil. Agora são os homossexuais, os gays, as mulheres. Daqui há pouco serão os mais pobres, os que divergem de suas ideias”, afirmou a senadora. Segundo levantamento feito pelo Bem Paraná com base nas denúncias recebidas pelo Mapa da Violência Eleitoral e em notícias divulgadas nas últimas semanas pela imprensa, já são 104 casos de agressões de todo o tipo (verbal, física e sexual) no Brasil, sendo que 10 dessas ocorrências foram registradas no Paraná.

Frente
Representantes de sete partidos políticos, além do PT, entidades sindicais, movimentos sociais, religiosos, e outros, lançaram nesta semana no Paraná a “Frente Suprapartidária pela Democracia”, em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) à presidência da República. Os grupos devem realizar uma reunião na sede do MDB Paraná, em Curitiba. A frente de partidos que se somam ao PT na campanha de Haddad no Estado é liderada pelo senador Roberto Requião (MDB), que não conseguiu se reeleger nas eleições deste ano, apesar de ter recebido 1,5 milhão de votos. Requião deve coordenar a frente no Estado junto com ex-deputado Angelo Vanhoni (PT) e com a senadora Gleisi Hoffmann (PT), eleita deputada federal.

Oposição
Também compõe a frente integrantes do PDT, como o candidato ao Senado Nelton Friedritch, que ficou em sétimo lugar na disputa, com 269 mil votos. Expoentes do partido, como o ex-prefeito de Curitiba Gustado Fruet, entretanto, ainda não se posicionaram. Fruet foi eleito deputado federal neste ano, com 113 mil votos, e declarou ser oposição a qualquer um dos dois candidatos que for eleito presidente no segundo turno. 

Bolsonaro
O PSL do Paraná também vai promover na próxima terça-feira um encontro suprapartidário com prefeitos, deputados estaduais e federais eleitos, e demais autoridades políticas do Estado, em apoio ao candidato à presidência da República Jair Bolsonaro. Um dos convidados é o governador eleito  Ratinho Júnior (PSD). “A intenção com o evento é aumentar ainda mais a votação do Bolsonaro no Paraná e mostrar para ele o grande apoio de políticos de diversos partidos que juntos vão ajudar a colocar o país nos trilhos”, disse o deputado federal Fernando Francischini (PSL), um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro no Estado

Abuso de poder
A Vara da Fazenda Pública de Paranaguá (Litoral), condenou o ex-presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Luiz Mossato (PSDB) por improbidade administrativa em decorrência de abuso de poder. Ação do Ministério Público que apontou que entre os anos de 2013 e 2014, Mossato em conjunto com o então chefe do escritório regional do órgão em Paranaguá, Cyrus Moro Daltin, também condenado, transferiu para outra cidade, de forma injustificada, e afastou das funções de fiscalização um servidor que havia autuado diversas empresas em decorrência de irregularidades ambientais.