Fotos: Bárbara Magalhães

Londres é uma cidade que deve ser visitada com calma. Há tantas coisas para fazer que é preciso fazer um planejamento dos dias para não perder o melhor que a capital do Reino Unido pode oferecer durante sua estadia. Um programa obrigatório é a visita ao suntuoso Museu de História Natural. Agrada a todas as idades.

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Para começar o museu, fundado em 1881, foi instalado numa catedral vitoriana e abriga atualmente uma coleção com mais de 70 milhões de espécimes do mundo natural, reunidas ao longo de 400 anos. Praticamente todos os grupos de plantas, animais, fósseis e minerais oriundos de diversas partes do mundo (e do universo) fazem parte da vasta coleção.

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Logo na entrada o visitante é recebido por uma gigantesca reconstrução de um esqueleto de brontossauro, ao fundo Charles Darwin, imortalizado em mármore branco, parece dar as boas-vindas para o público. Depois desse primeiro impacto fica difícil escolher por onde começar a visita: botânica, entomologia, minerologia, paleontologia ou zoologia?

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Não importa. Escolha qualquer uma destas áreas e mergulhe num universo de informações riquíssimo, uma experiência prática que vai te levar para dentro dos livros de ciências que a gente estudou na escola.
Nas Galerias da Vida, fosséis pré-históricos, entre eles o arqueópterix de cerca de 147 milhões de anos, dividem o espaço com dinossauros animatrónicos – incluindo o temível T-Rex. Na Galeria dos Mamíferos tem uma maquete em tamanho natural de uma gigantesca Baleia Azul – ao seu lado, estão expostos outros mamíferos que parecem miniaturas. Ali você também encontra o esqueleto da ave Dodô (apresentado no desenho da Disney Up-Altas Aventuras), feito com ossos de cerca de mil anos de idade e demonstra o primeiro dos casos em que a extinção de uma espécie foi comprovadamente causada por humanos.

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Mas o Museu tem muito mais. Pedras preciosas convivem com uma pedra vinda da Lua, trazida pela Apollo 17, em 1973. Na parte de botânica há um impressionante corte do tronco de uma gigantesca sequóia de 1300 anos. Para quem quiser estudar há um biblioteca com livros, jornais, manuscritos e coleções de arte ligadas ao trabalho e a pesquisa dos departamentos científicos, entre eles uma rara cópia da primeira edição de A Origem das Espécies, a obra de Charles Darwin considerada o livro de biologia mais importante da história.

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O museu abre diariamente, das 10h às 17h50 (última admissão às 17h30), e a entrada é gratuita (exceto nas exposições temporárias). O local, próximo ao museu Victoria & Albert, está a uma curta distância, a pé, da estação de metrô South Kensington.

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Rodrigo Browne
[email protected]