A secretaria estadual da Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados para prevenir a dengue. As pessoas devem monitorar os locais onde vivem e trabalham para evitar o acúmulo de recipientes que possam conter água parada e, por isso, se tornarem criadouros do mosquito transmissor da doença.

As regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná concentram o maior número de casos. De agosto de 2014 a 27 de março de 2015 – período epidemiológico da doença – o Estado confirmou 4.512 casos de dengue, sendo 4.152 autóctones (cuja contaminação aconteceu nos municípios paranaenses) e 360 importados.

Nesta época do ano as temperaturas começam a cair, mas ainda temos as condições ideais para que o mosquito da dengue se prolifere. Por isso é essencial que cada um faça sua parte e elimine tudo que pode acumular água e se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas.

As cidades com maior número de confirmações são Londrina (3.403) e Jataizinho (1.118), na região Norte, e São João do Caiuá (1.005), no Noroeste do Estado. Durante o período, foram registrados 11 casos de dengue grave, dos quais sete evoluíram para cura. Quatro mortes por dengue foram confirmadas nos municípios de Loanda, São João do Caiuá, Assis Chateaubriand e Mal. Cândido Rondon.

A dengue é uma doença séria, que não pode ser ignorada. Se a pessoa vive em regiões epidêmicas e apresentar dores de cabeça, febre alta, dores no corpo, dor no fundo dos olhos, é importante procurar atendimento numa unidade de saúde. O tratamento muitas vezes é simples, mas a demora em procurar atendimento pode agravar o caso e dificultar a cura, explica a superintendente.