NATUZA NERY E CÁTIA SEABRA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quarta-feira (20) que o parecer feito pelo jurista Miguel Reale Júnior admite que os indícios de crime de responsabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff são “cada vez maiores”, mas que o impeachment “não é agenda para agora”.
O tucano se reunirá com outros líderes de oposição para apresentar as conclusões do parecer.
Ele disse que a oposição agirá unida e não poupará esforços para desgastar o governo petista com críticas a ações que podem culminar com um eventual pedido de impedimento da presidente da República.
O movimento refluiu nas últimas semanas e foi, em parte, cercado por uma certa redução da instabilidade política no Congresso, ainda que os problemas no Legislativo não sejam facilmente superáveis.
O PSDB recebeu o parecer de Reale Júnior nesta quarta. O documento explora possíveis medidas cabíveis a adotar contra a presidente Dilma Rousseff.
Mais cedo, tucanos já haviam adiantado, no entanto, que o partido não apresentaria um pedido de impeachment a parir desse parecer.
A ideia, de acordo com esses parlamentares, é sugerir uma ação criminal, além de outras medidas.