O informante que acompanhou o delegado Rubens Recalcatti na operação que resultou na morte de Ricardo Geffer, em Rio Branco do Sul, em abril deste ano, é apontado pela polícia como um dos quatro suspeitos de assaltarem a casa do ex-vice-governador Flávio Arns.

M.S.R já estava preso temporariamente no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região metropolitana, suspeito de ter participado da execução de Ricardo Gefer, junto com o delegado e uma equipe de sete policiais civis no dia 28 de abril deste ano. Geffer era suspeito de assassinar no dia 12 de abril o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, João da Brascal, amigo do delegado.

O assalto à casa de Flávio Arns foi em julho e a operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado que prendeu Recalcatti e os policiais, foi em outubro. O informante se entregou três dias depois da operação, no dia 16 de outubro. Segundo Recalcatti, o Mauro Sidney do Rosário não teve participação no suposto confronto que matou Ricardo Geffer.

Recalcatti, os sete policiais, e o informante foram presos na Operação Aquiles do Ministério Público. Segundo o delegado, o uso de informantes em operações policiais não é ilegal. A participação dele não significa que ele seja amigo dos policiais.