O novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná, na tarde desta quarta-feira (13), aponta que subiu para 42 o número de municípios atingidos pelas fortes chuvas no Estado. Até o momento são 16.245 pessoas afetadas diretamente, com 2.194 desalojadas e 167 desabrigadas, em função de alagamentos, enxurradas e deslizamentos, além de interrupção de energia e de fornecimento de água. Uma pessoa está desaparecida, em Rolândia, no Norte do Estado, e cinco ficaram feridas. Além disso, há previsão de que 700 mil pessoas são afetadas com o comprometimento do abastecimento de água em 12 cidades.

Os maiores prejuízos são nas regiões Norte e Noroeste, além de registros também nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Curitiba. Só o município de Jaitaizinho (Norte) registra 6.400 pessoas afetadas.

De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil às 8h30 desta quinta-feira,14, subiu para 44 o número de municípios atingidos até agora são: Apucarana, Arapongas, Araucária, Atalaia, Bandeirantes, Cambé, Cambira, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Cruzeiro do Sul, Fazenda Rio Grande, Guaraqueçaba, Ibaiti, Ibiporã, Jaboti, Jacarezinho, Jaguariaíva, Jardim Olinda, Jataizinho, Kaloré, Londrina, Mandaguaçu, Marilândia do Sul, Maringá, Nova Esperança, Novo Itacolomi, Paranacity, Paranavaí, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Reserva, Rio Bom, Rio Negro, Rolândia, Sabáudia, Santana do Itararé, São José dos Pinhais, Sarandi, Siqueira Campos, Tamarana, Tomazina e Wenceslau Braz.

O número tende a aumentar, pois choveu ontem e ainda há alerta de instabilidade para todas as regiões do estado, o que faz com que as ocorrências ainda não terminem, afirma o capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná. De acordo com o Simepar, ainda chove em algumas regiões no Estado e continua a previsão de instabilidade e mau tempo. 

PROTEÇÃO ÀS PESSOAS – A prioridade do trabalho da Defesa Civil é o atendimento às vitimas, que já chegam a 18.465 pessoas, o socorro e a proteção às pessoas que estão em situação de risco. Segundo o capitão Pinheiro, a Defesa Civil já está trabalhando nas regiões atingidas e mais equipes foram enviadas à região para ajudar na proteção à vida da população e computar as ocorrências.

Ainda estão sendo registrados os estragos e apurados os números. Depois do levantamento, vamos transformar em dados quantitativos e avaliar a necessidade de decretar situação de emergência ou calamidade pública em alguma cidade, explica. 

ESTRAGOS – As destruições de pontes, alagamentos e obstruções de ruas e rodovias só poderão ser arrumadas quando as chuvas, a previsão de instabilidade e de mau tempo diminuírem consideravelmente. As chuvas causam restrições para iniciar as obras de reparo e restaurar os estragos ocasionados nestes últimos dias. A fase de recuperação vem depois da conclusão dos dados que estão sendo computados e da reabilitação que estamos enfrentando agora, disse o capitão Pinheiro.