O Dia do Trabalho foi marcado por festas e protestos de centrais sindicais no Paraná. Na Grande Curitiba as ações aconteceram em Curitiba, São José dos Pinhais e Campo Largo, promovidas pela Força Sindical, CUT e UGT, que levou sua ação para Paranaguá.
Em Curitiba, movimentos sociais e sindicatos ligados à CUT se reuniram na Praça Rui Barbosa, em um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores. Uma série de projetos de lei, nocivos aos trabalhadores, que tramitam no Congresso Nacional, podem ser rapidamente aprovados, foi um dos focos do protesto na Capital.
Há uma evidente sinalização de retirada de direitos da classe trabalhadora, bem como, um crescimento da repressão contra trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. Este 1º de maio é verdadeiramente um dia de luta e resistência, disse a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
Força Paraná — Em São José dos Pinhais, a Força Sindical Paraná promoveu a 15ª edição do 1º de Maio Solidário, o maior e mais tradicional evento em homenagem ao Dia do Trabalhador do Estado. Pelo menos 100 mil pessoas participaram das ações da Força nas cidades onde aconteceram a festa.
A comemoração aconteceu simultaneamente em mais sete cidades do Paraná — Morretes, Pontal do Paraná, Matinhos, Rio Azul, Irati, Ponta Grossa e Campo Largo. O tema do 1º de Maio Solidário desse ano foi Por mais tolerância e contra a retirada de direitos.
O objetivo da festa — que contou ainda com sorteios e shows musicais — foi utilizar o Dia do Trabalhador para alertar a população sobre as ameaças que pairam sobre seus direitos. Levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), apontou que existem 40 projetos no Congresso Nacional que ameaçam os direitos trabalhistas.
UGT — A UGT-PARANÁ, realizou sua festa do trabalhador em Paranaguá, o maior evento do litoral paranaense em homenagem ao Dia Internacional do Trabalho.
