O Brasil possui mais de 7,3 milhões de mulheres empreendedoras. Isso representa 31,1% do total de 23,5 milhões de empreendedores que empregam no país, segundo dados do Sebrae,  divulgado em 2015. Elas não só constroem para si uma alternativa de inclusão ou permanência no mercado de trabalho, mas também geram empregos e promovem inovação e riqueza, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país.  Carreira & Cia conversou com  Josiane Amorim, criadora do Clube da Mulher Empreendedora em Curitiba


Como nasceu a ideia de unir mulheres empreendedoras de Curitiba?

 Nasceu a partir de uma necessidade de ajudar, em ver tantas mulheres procurando mostrar seus trabalhos nas redes sociais, porém não saia dali. Tínhamos como ideia principal fazer com que elas ganhassem visibilidade.


O que é feito para motivar as mulheres para a ação empreendedora e adesão ao Clube?

O Clube trabalha com organização de eventos, assessoria e consultoria. As associadas têm uma série de benefícios que possibilitam não apenas descontos em exposições, mas, também, uma assessoria completa quanto ao saber vender, como se portar num stand, como planejar seu negócio, expandir sua network, etc. Trabalhamos com o intuito de realmente ajudar a empreendedora a constituir uma empresa com visibilidade, credibilidade e sucesso.


Muitas empresas criadas por empreendedoras não vão além dos dois primeiros anos de existência. O que fazer para combater esta ‘mortalidade’?

Acreditamos que é preciso planejamento, não pensar apenas na venda em si, precisa cuidar para que a pré-venda seja saudável. Nesse caso precisa planejar, pesquisar o mercado, ter atrativos diferenciados, ex: bom material de marketing, e nunca esquecer do pós-venda, do contato com o cliente, saber como ele está, se o produto acabou, se ele precisa de reposição e assim por diante.


A flexibilidade de horários é um atrativo que motiva a formação de empreendedoras?

Sim,  é um deles, porém o que motiva é a necessidade, a maioria empreende por necessidade, porque estão desempregadas, ou porque querem uma renda extra para a família e acabam descobrindo que empreender traz uma nova alegria, traz novas oportunidades, elas acabam se auto descobrindo e, acredite, saem muito coisas lindas nessas descobertas.


O público feminino, por temer muito risco, acaba não aproveitando tanto as oportunidades de mercado? Ou isso é mito?

Temos empreendedoras que não temem investir em segmentos de alto risco, não sei se seria correto grifar como verdadeiro e dizer que fica realmente a cargo da ala masculina, pois tenho percebido que a cada evento que organizamos as mulheres têm se mostrado cada dia mais corajosas, querendo investir cada vez mais em seus projetos, criando produtos e diversificando. Acredito que cada empreendedora tem seu perfil, e precisa se conhecer e se descobrir no mercado. Mais informações: www.clubedaempreendedora.com.br


Curtas:

 * Fim de Ano em foco. A Casa da Polônia promove no dia 24 de novembro, em parceria com a decoradora Angela Russi e com as personal home Danuza Hauer e Diana Hauer Muggiati, a palestra Como criar uma mesa para as festas de fim de ano. As convidadas poderão conferir a composição de duas mesas decoradas pelas palestrantes, uma tradicional natalina e uma com o tema Reveillon, que evidenciam a beleza e o diferencial das louças e cristais da loja na criação da mesa perfeita.

 

* Todos os grandes bancos  estão embolsando boa parte do rendimento que deveria estar na sua conta, segundo Luciana Seabra, especialista em fundos de investimento e autora da newsletter semanal A Hora dos Fundos. Ela é a autora do estudo exclusivo que mostra como os bancos estão subtraindo 2,8 bilhões de reais dos brasileiros com fundos de investimentos. Jornalista pela UnB e mestre em Economia pela Unicamp, a Luciana foi por cinco anos repórter de Investimentos do jornal Valor Econômico, com passagem pela Rádio CBN e consultoria para programa de educação financeira da Fundação Cesp. Mais informações:[email protected].br


Frase:

 As pessoas deixam de começar um projeto não por não estarem preparadas, mas por terem medo de começar. (Seth Godin)


 

 


 

   

 

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