A autora fecha a temporada de eventos sobre o livro de sua autoria O Menino que Pedalava em 2016, nesta quinta-feira, 1.º de dezembro, no Colégio Marista, falando a centenas de jovens sobre a inclusão social e o esporte na literatura. Em seu livro, o protagonista com necessidades especiais possibilitou abordar desafios sob diversos pontos de vista. Se não um super-herói, as crianças descobriram em André, o personagem central do livro, um sentimento de força, a capacidade que todos têm de realizar, afirma.

O lançamento do livro no Paraná e na Bienal Internacional do Livro em São Paulo este ano repercutiu na vida da escritora. Uma série de atividades voltadas para a juventude foi desenvolvida em torno da obra, como as apresentações no projeto Aventuras Literárias da Biblioteca Pública do Paraná e nas Paralimpíadas Escolares 2016, em São Paulo. O convite do Comitê Paralímpico Brasileiro proporcionou aos mais de 900 jovens de todo país o acesso ao livro e à autora. Literatura e esporte, juntos. Foi dez.

O Menino que Pedalava mobilizou também as mulheres. A convite da Soroptimista Internacional, Cassia participou de um evento solidário falando sobre o olhar feminino em sua obra. Parte do dinheiro arrecadado foi encaminhada em prol de entidades que ajudam meninas e mulheres em condições de risco.

O livro também foi seu tema do Sarau Literário que participou no Centro Paranaense Feminino de Cultura durante a Bienal Internacional de Curitiba. Ainda na programação da Curitiba Literária, Cassia participou como moderadora do debate sobre a obra de Cecília Meireles com a presidente da Academia Paranaense da Poesia Lilia Souza, e a escritora Eliane Martins Justi.

No último sábado, a equipe de psicologia da Universidade Tuiuti encerrou um projeto sobre bullyng na Escola Municipal Ninpha Maria da Rocha Peplow com uma palestra de Cassia Cassitas. A escritora levou aos pais a realidade que encontrou durante sua pesquisa e as alternativas abordadas em O Menino que Pedalava. Ora protetores, ora deteminados, pai e mãe trouxeram às páginas da narrativa a dor, a emoção e o trabalho. A exaustiva rotina dedicada a apoiar, fortalecer e educar. Amor e criatividade são fundamentais para ver na limitação física, mental ou emocional, possibilidades de fazer diferente, diz a autora sobre personagens de O Menino que Pedalava.