Lá fomos nós até Paranaguá acompanhar o Atlético para a primeira apresentação no Campeonato. Sabíamos que, jogando com o time reserva, nosso poder ofensivo seria menor. Mas gostei da movimentação da molecada, principalmente no primeiro tempo. Se tivéssemos um pouco mais de tranquilidade, poderííamos ter “matado” o jogo.O empate não foi de todo mau, o que temos que fazer é deixar a garotada ir jogando; assim, aos poucos, os resultados vão aparecendo. Sabemos que na hora do mata-mata irão entrar os titulares, dai a história é outra.
Amanhã é o dia. Libertadores é outro astral. Acredito, sim, que podemos fazer uma boa apresentação e, com isso, uma vitória com uma boa diferença de gols seria interessante, para no jogo da volta ter um pouco mais de tranquilidade. O ingresso está um pouco salgado para o povão, mas acredito em um bom público. Libertadores, estamos chegando…
Um Ultra abraço!

Gabriel Barbosa | [email protected]


Da pior maneira possível
A estreia do time montado pela diretoria do Coritiba foi da pior maneira possível. A derrota para o Cianorte não pôde ser vista por muita gente, já que o jogo não foi televisionado. Mas o resultado já diz que tem algo errado.
A diferença entre estrutura e orçamentos é abissal. Mesmo assim, o time Coxa irritou sua fiel torcida com uma derrota. Para se ter uma ideia, só com a sua área administrativa, o Coritiba teria um orçamento para 2017 de R$ 9 milhões. Os números não podem ser verificados por nós, torcedores e sócios do Clube, já que a promessa de gestão transparente só foi uma promessa. Porém, duvido — e aceito apostas — que o Cianorte tenha esse orçamento para todas as suas despesas numa única temporada.
Começamos muito mal o ano e não adianta “culpar” a grama ou as ausências de dois ou três jogadores. Agora é esperar pela nova cortina de fumaça…
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!

Luiz Carlos Betenheuser Jr | [email protected]


Muito em 180 minutos
O ano começou bem para o Tricolor. O novo elenco em duas partidas não sofreu gols e marcou sete, com sete atletas diferentes, todos novos no Clube. Mais que isso, Ítalo caiu nas graças da torcida por ser incisivo, por seus dribles e em especial por uma lambreta objetiva.
No entanto, essas partidas ainda pouco ou nada querem dizer: o Avaí foi deplorável e o Foz deprimente. Claudinei Oliveira e Alan Aal terão trabalho. Cabe lembrar que em 2016 o Paraná fez seu melhor início de temporada, com cinco vitórias seguidas no estadual mas os recorrentes atrasos e as ingerências de alguém próximo ao comando fizeram que essa temporada tivesse final melancólico.
Assim como em 2016 é difícil conter a esperança dos torcedores paranistas, ávidos pelo retorno da competitividade de sua equipe. Árdua também é a tarefa de convencer o paranista a acompanhar in loco sua equipe, o que ajudaria a apoiar o elenco e a melhorar as receitas.
Fica o temor do rodízio pregado por Lopes. O treinador, que assume ainda estar conhecendo a equipe, uma vez tendo uma equipe-base deverá focar-se na possibilidade de somar pontos, com a utilização dos melhores do elenco, utilizando tal expediente apenas quando os exames demonstrem a estafa de um ou outro atleta.
O Paraná, pelas vitórias e pela carretilha de Ítalo, rodou as redes sociais. No entanto, talvez a imagem mais emblemática da semana para os paranistas foi outra que também gerou repercussão: a de não ter se tornado uma torcida gourmet, mas sim uma de “futebol de raiz”. A foto de José Augusto Scorsin, de costas, saboreando um pão com bife nas sociais demonstra a força dos paranistas resistentes e que ainda apoiam o time. Que mais tricolores se comovam com essa foto e retomem o exercício rotineiro do paranismo.
Força Tricolor

David Formiga | [email protected]