O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), defendeu ontem que o deputado pastor Edson Praczyk (PRB) se afaste da presidência do Conselho de Ética da Casa para se defender das acusações do Ministério Público, que na semana passada entrou com nova ação na Justiça acusando-o de contratar funcionários fantasmas para seu gabinete.

Devolução
A ação inclui Praczyk, a mulher dele, Rosária Tobias Praczyk e uma ex-funcionária do gabinete do parlamentar no período de 2000 e 2004. Os promotores acusam os três de improbidade administrativa e pedem a devolução de R$ 20 milhões aos cofres públicos. De acordo com a investigação, Edson e esposa teria ficado com com partes dos salários de pelo menos 22 pessoas contratadas no gabinete. Em alguns casos, segundo os promotores, eles receberam integralmente os valores que deveriam ter ido aos servidores. O casal nega as acusações.

Conselho
Vou aconselhá-lo a quem sabe abrir de estar no Conselho de Ética porque é uma denúncia contra a sua própria pessoa e para sua isenção é melhor que esteja distante, disse Traiano. Segundo o tucano, a Assembleia não pretende abrir investigação contra Praczyk. A Assembleia não tem o poder de investigação. Cabe ao Ministério Público encaminhar ao Judiciário. Se houver qualquer encaminhamento aqui por parte de deputado ou da comissão de Ética é lógico que teremos que tomar providências. Mas eu como presidente não posso tomar a iniciativa, alegou.

Multa
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) recomendou a aprovação, com ressalva, das contas de convênio entre a Prefeitura de São Pedro do Ivaí (Região Central) e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI) local. Em função da ressalva, a prefeita do município, Maria Regina Della Rosa Magri foi multada em R$ 1.450,98. Os recursos, no valor de R$ 474.884,75, foram transferidos à entidade em 2010, para a execução de programas de saúde. O motivo para a ressalva foi a terceirização de serviços públicos na área da saúde.

Intervenção
A Executiva Estadual do PT anunciou que vai intervir nos diretórios municipais que insistirem em coligações com partidos que apoiaram o impeachment da presidente Dilma Roussef. A lista inclui PSDB, DEM e PPS -, e também o Solidariedade (SD) do deputado federal Fernando Francischini. A cúpula petista abriu duas exceções que serão julgadas caso a caso se a disputa local é polarizada ou se ela se dá em chapa única.

Histórico
Nós só concordaremos em ter candidatos do PT apoiando na chapa algum desses quatro partidos quando no município for candidatura única. Ou poderemos manter um companheiro nosso ou companheira como candidatos, apoiando um desses quatro partidos, somente se esse grupo político que existe já venha atuando em aliança desde outras eleições, ou seja, se tem um histórico de trabalho conjunto, explica o presidente do PT paranaense, deputado federal Enio Verri.

Vice
Em Curitiba, o PT vai disputar a prefeitura com chapa pura. O vice do candidato a prefeito do partido na Capital, deputado estadual Tadeu Veneri será o professor universitário Nassir Ahmad. A legenda terá ainda 23 candidatos a vereador.