Assistindo ao vídeo hit da internet de uma fabricante de brinquedos infantis que mostra três meninas entediadas vendo as princesas na TV, resolvi escrever um pouco sobre o universo feminino. Não tenho conhecimento de causa, afinal sou homem, não tenho filhas, mas tenho mãe, esposa, irmãs, cunhadas e amigas. As meninas do vídeo cansadas da mesmice do mundo cor-de-rosa, rodeado de bonecas e xícaras, então munidas de capacetes e máscaras de proteção resolvem construir uma máquina de Rube Goldberg com cordas, bolas, pistas de carrinhos, escadas, criando um reação em cadeia. 
A música diz que é hora de mudar, que as meninas merecem ter variedade, que podem usar os seus cérebros, que podem construir, criar aplicativos, serem futuras engenheiras. Deixando de lado o apelo comercial, o feminismo ou machismo, quero dizer que toda menina pode sim ser princesa, mas também pode ser borralheira, guerreira, líder. Toda menina tem o direito de vestir rosa, laçarotes e poás, brincar de cozinhar, de arrumar a casa, mas também de andar descalça, jogar bola, correr livre, se jogar na lama. A menina ao crescer, agora mulher, gosta de ser vaidosa, sexy, admirada, mas não quer ser só um bibelô, um objeto de admiração, quer ter voz e descer do saldo quando necessário. A mulher pode desejar um lar, marido, filhos, mas pode também ambicionar a ser uma engenheira, médica, arquiteta, astronauta, executiva, juíza, presidente. Tudo junto e misturado. 
Lugar de mulher é onde ela quiser. A roupa é da cor que ela quiser. Ela pode estudar, trabalhar ou não, casar ou não, ter filhos ou não. E quem foi que disse que o mundo da dona de casa, que “só cuida” do lar, filhos e marido é cor-de-rosa? Devemos respeitá-las e admirá-las. Em contrapartida, a mulher que trabalha fora, independente financeiramente, não fica impedida de ser uma esposa carinhosa, uma mãe zelosa, que tenha prazer em cuidar do seu lar.  
Concluindo, a mulher pode ser a rainha do lar, entretanto para ter um final feliz não precisa esperar pelo príncipe encantado montado num cavalo branco. Ela quer ter o direito de comprar a sua própria carruagem, de não ser bancada pelo Rei ou pelo Príncipe, quer ter o direito de construir o seu próprio castelo. Não subestime as garotas!
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Desmar Milléo Junior, Autor do Livro: “Apenas Boas Intenções Não Bastam”,  Palestrante nas áreas motivacional, comportamental e vendas.Treinamentos com Jogos de Negócios & Simuladores. 
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