A Justiça Eleitoral do Paraná atingiu, no último dia 15, a marca de 5 milhões de eleitores recadastrados biometricamente, o que equivale a 63,43% de um universo de 8 milhões de eleitores no Estado. Apenas São Paulo possui mais eleitores revisados biometricamente. Depois do Paraná, segue o estado de Pernambuco, com 3.900.310 (59,97%). O Rio Grande do Sul aparece em quarto lugar com 3.581.304 (43,06%).

Combustível
Um suplente de vereador de Campo Largo teve o diploma cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos por abuso de poder econômico por distribuir combustível a possíveis eleitores durante a campanha do ano passado. A decisão da 9ª Zona Eleitoral, atende ação proposta pelo Ministério Público. O candidato foi o terceiro mais votado do município e atualmente é o primeiro suplente da sua legenda. O MP não divulgou o nome do político.

Adesivo
Segundo a investigação, o suplente e um cabo eleitoral acertaram com um posto de combustíveis da cidade a distribuição gratuita de combustível a todas as pessoas que adesivassem o veículo com o número do então candidato. Foi realizada busca e apreensão no posto e na casa do cabo eleitoral e encontradas provas que confirmavam a prática ilícita de abuso do poder econômico.

Bloqueio
A Justiça determinou o bloqueio de bens no valor de aproximadamente R$ 665 mil do prefeito de Antonina, José Paulo Vieira Azim (PTB), do secretário de Educação, de três empresas e seus cinco sócios. Todos são investigados por fraude em procedimento do Ministério Público sobre a dispensa de licitação para contratação emergencial do serviço de transporte escolar.

Fraude
Segundo o MP, há vários indícios de fraude no procedimento. De acordo com a investigação, todas as empresas que participaram do processo pertenceriam a membros de uma mesma família e nenhuma possuiria experiência na prestação de serviço de transporte escolar. Além disso, o valor pago por 120 dias de contrato aproximaria-se do que foi pago durante todo o ano de 2016 e seria quase o dobro do que está sendo pago pela prefeitura de Morretes, vizinha de Antonina, indicando possível superfaturamento.

Aluguel
O Tribunal de Contas do Estado decidiu promover uma auditoria em um contrato da Sanepar para obras de ampliação do sistema de esgoto em Matinhos e Pontal do Paraná (Litoral). O contratoprevê pagamento superior a R$ 2 milhões mensais de aluguel à empresa Goetze Lobato Engenharia, durante 20 anos após a conclusão das obras, para remunerar o investimento feito pela empresa. Nesse período de duas décadas, o valor do aluguel totalizará R$ 498 milhões.

Falhas
A auditoria foi aberta após representação da construtora Gomes Lourenço, que participou da licitação para a construção de 29 estações elevatórias, linhas de recalque, redes coletoras, ligações prediais, instalações elétricas e eletromecânicas nos sistemas de esgoto nos dois municípios. O contrato prevê que, após o aluguel por 20 anos, as obras serão incorporadas ao patrimônio da estatal. O TCE concluiu que ocorreram quatro falhas graves na licitação.