SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Entrou em vigor neste sábado (25) a restrição imposta por Estados Unidos e Reino Unido a certos equipamentos eletrônicos na cabine de voos vindos de alguns países do Oriente Médio e do Norte da África. As novas diretrizes provocaram insatisfação.
“Compreendo os aspectos de segurança”, disse Debbi Corfield, cidadã britânica que estava no aeroporto de Doha, no Catar. “Mas o problema vai acontecer quando eu precisar trabalhar a bordo, já que meu tempo de trabalho será reduzido.”
No aeroporto de Dubai, um dos mais movimentados do mundo, os funcionários da companhia nacional Emirate orientavam os passageiros a despachar os aparelhos incluídos na restrição. “Tenho dois filhos e estão sempre com um Ipad na mão”, lamentou Samuel Porter, que viajava com a família.
Em voos para os EUA, devem ser despachados aparelhos maiores que um celular nos seguintes aeroportos: Doha (Qatar), Al Kuait (Kuait), Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Riad e Jidda (Arábia Saudita), Cairo (Egito), Amã (Jordânia), Casablanca (Marrocos) e Istambul (Turquia).
Para o Reino Unido, estão proibidos equipamentos maiores do que 16 centímetros de comprimento, 9,3 centímetros de largura e 1,5 centímetro de espessura em voos que decolam de Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita.
As novas medidas de segurança foram anunciadas no início da semana e seguirão vigentes por tempo indeterminado.
Especialistas receiam que as restrições desestimulem empresários e turistas dos países afetados a viajar para EUA e Reino Unido. França e Canadá anunciaram que estão analisando a possibilidade de adotarem medidas similares.