Outono trazendo dias cinzentos, chuvas, e a vontade de nem sair de casa. Do outro lado do mundo, começa a alta temporada, com o sol do Mediterrâneo convidando a viajar e visitar pequenas cidades medievais, beira mar de hotéis luxuosos, feirinhas de alimentos e artesanato e a dolce vita francesa.

A Provença, banhada de sol, é o destino mais popular na França durante a primavera e verão. É a época de shows, festivais, praias e bons restaurantes. Os bares ficam lotados na beira mar, cada cidade tem suas histórias, seus ídolos, seus antigos e novos frequentadores assíduos.


Bastam 15 minutos por mar, saindo do porto de Cannes, para chegar a um mundo de beleza e tranquilidade

O interior é o paraíso para quem gosta de pequenas vilas, casas de pedra, campos de flores, aldeias encravadas em desfiladeiros, as famosas ninhos de águias, como Éze. Cannes é sinônimo de luxo, indústria de perfumes, festivais (o mais famoso é o Festival de Cinema de Cannes, iniciado em 1946), frequentada por artistas, milionários, gente do Jet Set e turistas da Rússia, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra, desde que o lorde Brougham, chanceler britânico, colocou a cidade no mapa internacional em1834.

Muitos turistas que conhecem a Riviera Francesa, frequentam Cannes e Nice, mas nunca foram até as Ilhas Lérins, com atrações históricas como a Abadia de Lérins, o Forte da Ile Sainte-Marguerite, onde dizem ficou prisioneiro o Homem da Máscara de Ferro. As estórias continuam, afirmando que ele teria sido o irmão ilegítimo de Louis XIV. Visitas são feitas à pequena cela onde ficou preso durante dez anos. St. Honorat é uma ilha de 35 hectares, pequeno jardim verdejante em meio ao azul e turquesa ao lago da baia de Cannes. Possui uma torre do século 11, na qual na qual os montes se refugiavam durante os ataques dos sarracenos. Capelas antigas atraem aos visitantes que procuram algo além da vida agitada e colorida de Cannes.


O Homem da Máscara de Ferro,  as belezas naturais, as tradições monásticas seculares, tudo pertinho de Cannes

Frequentada desde a Antiguidade, era chamada pelos primeiros habitantes de Lerina. As vinhas e sua cultura estão enraizadas na sua história e cultura. É a tranquilidade e a beleza em um oásis de paz em meio a oliveiras, carvalhos verdes, pinheiros e essências variadas junto aos sete hectares de parreirais com cepas diferentes. Syrah e Mouvèdre produzem o vinho tinto aromático e poderoso. Clairette e Chardonnay serão transformados em deliciosos vinhos brancos. E há ainda a Eau-de-Vie de vinho de Provença 50%, que envelhece durante sete ou oito anos em barris de carvalho; Eau de Vie de Marc originário da Provença 44%, de grande pureza e bouquet complexo dominado pela amenda amarga; o licor Lerina Jaune 43% tem aromas fortes e frescos de frutas selvagens, casca de cítricos e limão confeitado; o licor de Mandarine, laranja acobreado, tem aroma de tangerina, casca de laranja e cítricos confeitados; o licor Lerina Verte 50% tem aromas florais, intensos, menta, verbena e anis.

A tradição Lérina Licores dos Monges começou no século 19, quando a marca foi registrada. As últimas receitas foram criadas por um monge há muito tempo, combinando plantas estudadas, dosagens precisas, destilação acompanhada. Os licores Lérina Verte e Jaune são elaborados a partir de 44 plantas cuidadosamente escolhidas, amassadas e maceradas em álcool, para depois serem destiladas. A destilação resulta nos melhores aromas das plantas e em seguida, o espírito é combinado novamente com álcool, água e açúcar.


Os monges cultivam parreirais, que transformam em vinhos, licores e bombons licorosos

Foi em 405 que St. Honorat e seus companheiros se instalaram na ilha, um lugar de prestígio da vida monástica, com 16 séculos de orações e muito trabalho. Hoje cerca de trinta monges vivem na ilha, seguinda a Regra de St.Benoit e prolongado tradições.

Esta é época para aproveitar tudo o que é bom e belo no Mediterrâneo. Aproveite.



Claustros, capelas, jardins, símbolos: séculos de história e tradições nas Ilhas Lérins

DESTAQUE

Só Acima dos 50 – Ou acima dos 60 anos. A operadora CVC lançou a Unidade de Intercâmbio do Grupo CVC, para atender a quem está na aposentadoria, cansou de apenas viajar de navio e pretende novas experiências em seu currículo. Desde 2015 tem roteiros de viagens de intercâmbio para aprendizagem de idiomas, cursos de arte ou culinária. Um nicho que representa 8% das vendas de intercâmbio. Viagens de estudo para quem tem cabelos brancos geralmente têm sucesso com quem casou jovem, dedicou seu tempo na criação dos filhos ou depositou seus interesses direcionados para uma carreira profissional.


História e vinhos criaram o turismo nas ilhas francesas

Agora, com as principais etapas da vida já concluídas, resolvem realizar os sonhos antigos. E ganham ânimo renovado seguindo aulas de algum idioma, morando em casas de famílias, ficando semanas em uma mesma cidade. Com tempo para fazer novas amizades, adquirir novos conhecimentos, curtir temporadas de teatro, concertos, visitando exposições, fazendo pequenas viagens pelos arredores da cidade base. Há intercâmbios para o Havaí, além dos destinos mais conhecidos. O curso de inglês é procurado por 80% dos novos estudantes e muitos se entusiasmam com cursos de ioga, degustação de vinhos, gastronomia, fotografia ou reciclagem profissional. Nunca é tarde para ser mais feliz.