Inglaterra — Ao menos 12 pessoas sofreram queimaduras químicas na madrugada de ontem em Londres, segundo jornais britânicos. De acordo com o The Guardian, as vítimas estavam em uma casa noturna na capital inglesa, onde cerca de 600 de pessoas aproveitavam o feriado de Páscoa, que se estende até hoje na maior parte dos países da Europa. Conforme o periódico, o corpo de bombeiros disse que a única informação até agora é a de que uma substância corrosiva desconhecida foi lançada dentro da boate. A substância foi identificada por um teste de pH como uma substância ácida forte. A agência de notícias inglesa Reuters também registrou o episódio, que não foi ligado até o momento a um ataque terrorista. O incidente na boate Mangle E8, perto de Dalston, no leste de Londres, levou à retirada das pessoas do local: cerca de 200 tinham saído das instalações antes de os serviços de emergência chegarem e, depois, mais 400 também deixaram o espaço de eventos. Além de bombeiros, polícia, ambulâncias e uma equipe de ação em áreas perigosas foram enviadas ao local. As ruas em torno da discoteca foram fechadas.

Eleições
França— Candidato à presidência, Emmanuel Macron afirmou que defenderá uma França aberta, confiante, vencedora, em contraste com seus rivais da extrema-direita e da extrema-esquerda. Sem nomear os adversários, Macron sugeriu ontem que Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita da Frente Nacional, e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon querem isolar a França do restante do mundo. . Um centrista independente, com visões pró-negócios e pró-Europa, Macron está entre os favoritos na disputa do primeiro turno francês, que ocorre neste domingo.

Referendo
Turquia — O presidente da França, François Hollande, afirmou que o referendo na Turquia mostra uma nação dividida e pediu para que as autoridades do país respeitarem a oposição política e os valores europeus. Em comunicado ontem, Hollande disse que a França está ciente das acusações de irregularidades na votação do referendo, que ampliou os poderes do presidente turco Recep Tayyp Erdogan. Já o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, avaliou que a União Europeia (UE) deve e buscar novos formatos de negociação com a Turquia.

Manifestações
Venezuela — As manifestações contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, marcadas para a amanhã, devem ser numerosas, de acordo com um relatório do Eurasia Group. O Eurasia lembra que apesar da Semana Santa, os protestos contra o governo aconteceram em diferentes localidades do país. Cinco pessoas foram mortas e 470 detidas durante as manifestações, desde 5 de abril. A empresa de consultoria alerta que o governo pode usar truques à disposição para minimizar as manifestações desta semana, como fechar estações de metro e bloquear as ruas de Caracas.

Popular
EUA — A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subiu para 50%, após uma ação militar no leste do Afeganistão, na quinta-feira passada, como parte de uma ofensiva contra o Estado Islâmico, de acordo com o Pentágono. A pesquisa foi comandada pelo instituto Rasmussen. Uma outra ação militar dos EUA – contra a Síria – e o acirramento de tensões com a Rússia e com a Coreia do Norte podem ter contribuído para o aumento da popularidade do republicano. O Rasmussen entrevistou 1.500 pessoas por telefone. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais.