O senador Roberto Requião (PMDB) afirmou ontem que a reforma trabalhista tem que ser exorcizada pelo Congresso. Segundo ele, as crueldades da proposta do governo Temer são tão graves que só falta sugerir que o trabalhador almoce e jante durante as férias, para não interromper a jornada de trabalho.

Idade Média
Para Requião, a medida é uma ideia de senhores da Idade Média que tentam impor uma legislação da Idade Média aos trabalhadores. Na avaliação do peemedebista, as intenções de Temer – seu companheiro de partido – de assumir a Presidência da República sempre foram claras. O senador também disse que alertou sobre o que estava por vir, se o impeachment da presidente Dilma Rousseff fosse concretizado: os investimentos da União seriam congelados, o reajuste das aposentadorias e pensões seria desvinculado do salário mínimo, e a retomada das privatizações e concessões aconteceria rapidamente.

Espetáculo
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) afirmou ontem que não há provas que incriminem o ex-presidente Lula no processo em que é acusado de receber um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, como parte de pagamento de propina da construtora OAS. Para ela, o depoimento de Lula ao juiz federal Sergio Moro foi claro, e o ex-presidente não se negou a responder nenhum questionamento. Para Gleisi, o alto efetivo de policiais nos arredores do prédio da Justiça Federal de Curitiba durante o interrogatório foi uma espetacularização do caso.

Licitação
A Justiça de Cantagalo (região Centro-Sul) condenou, por improbidade administrativa, um ex-prefeito da cidade de Goioxim (gestão 2009-2012), cinco funcionários públicos, um assessor jurídico e duas empresas. A decisão atende pedido do Ministério Público. De acordo com as investigações, em abril de 2011 o então prefeito de Goioxim, junto com os servidores da Comissão de Licitações, e com a anuência da assessora jurídica, realizou uma concorrência irregular para contratar uma empresa para a reforma de um posto de saúde municipal, entrega de material de construção, ampliação de salas de aula, construção de fontes de água, muro do Centro de Referência de Assistência Social e construção de pontos de ônibus no município.

Simulação
De acordo com a promotoria, o pregão presencial foi uma simulação de competição, destinado apenas a formalizar a vitória das empresas dos acusados. Um dos empresários era, inclusive, pai da então secretária de Finanças do Município, uma das servidoras públicas citadas na ação, e sua empresa venceu todos os processos licitatórios envolvendo a aquisição de materiais de construção. A maioria desses contratos não especifica tamanho da obra, local em que será realizada, projeto de execução e outras informações importantes.

Diárias
O Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, cumpriu ontem quatro mandados de busca a apreensão na prefeitura de Palmas (Centro-Sul). Na ocasião, foram apreendidas nos departamentos de Administração, Contabilidade, Controle Interno e Finanças caixas de documentos contendo mais de 600 ordens de serviço e prestações de contas referentes à concessão de diárias pela prefeitura entre janeiro e abril de 2017. A ação faz parte da Operação Diárias, que investiga possível pagamento irregular de diárias a servidores públicos, em duplicidade ou sem origem expressa. A 2ª Promotoria de Justiça de Palmas averígua suspeitas de vários casos de pagamentos duplos, além de pagamento de diárias em dinheiro, contrariando norma municipal que exige pagamento por meio de cheque nominal.

EspetáculoA senadora Gleisi Hoffmann (PT) afirmou ontem que não há provas que incriminem o ex-presidente Lula no processo em que é acusado de receber um tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, como parte de pagamento de propina da construtora OAS. Para ela, o depoimento de Lula ao juiz federal Sergio Moro foi claro, e o ex-presidente não se negou a responder nenhum questionamento. Para Gleisi, o alto efetivo de policiais nos arredores do prédio da Justiça Federal de Curitiba durante o interrogatório foi uma espetacularização do caso. 
LicitaçãoA Justiça de Cantagalo (região Centro-Sul) condenou, por improbidade administrativa, um ex-prefeito da cidade de Goioxim (gestão 2009-2012), cinco funcionários públicos, um assessor jurídico e duas empresas. A decisão atende pedido do Ministério Público. De acordo com as investigações, em abril de 2011 o então prefeito de Goioxim, junto com os servidores da Comissão de Licitações, e com a anuência da assessora jurídica, realizou uma concorrência irregular para contratar uma empresa para a reforma de um posto de saúde municipal, entrega de material de construção, ampliação de salas de aula, construção de fontes de água, muro do Centro de Referência de Assistência Social e construção de pontos de ônibus no município. 
SimulaçãoDe acordo com a promotoria, o pregão presencial foi uma simulação de competição, destinado apenas a formalizar a vitória das empresas dos acusados. Um dos empresários era, inclusive, pai da então secretária de Finanças do Município, uma das servidoras públicas citadas na ação, e sua empresa venceu todos os processos licitatórios envolvendo a aquisição de materiais de construção. A maioria desses contratos não especifica tamanho da obra, local em que será realizada, projeto de execução e outras informações importantes.
DiáriasO Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, cumpriu ontem quatro mandados de busca a apreensão na prefeitura de Palmas (Centro-Sul). Na ocasião, foram apreendidas nos departamentos de Administração, Contabilidade, Controle Interno e Finanças caixas de documentos contendo mais de 600 ordens de serviço e prestações de contas referentes à concessão de diárias pela prefeitura entre janeiro e abril de 2017. A ação faz parte da Operação Diárias, que investiga possível pagamento irregular de diárias a servidores públicos, em duplicidade ou sem origem expressa. A 2ª Promotoria de Justiça de Palmas averígua suspeitas de vários casos de pagamentos duplos, além de pagamento de diárias em dinheiro, contrariando norma municipal que exige pagamento por meio de cheque nominal.