Na próxima sexta-feira (30) está marcada a quarta greve geral nacional contra as reformas trabalhista e da previdência. Mas, diferente das três primeiras, a adesão de categorias deve ser menor em Curitiba. Motoristas e cobradores de ônibus, por exemplo, que nas primeiras manifestações aderiram ao dia de greve, já informaram que não vão parar. Metalúrgicos também devem fazer apenas atos nas viradas de turno sem parar completamente.

As duas categorias são filiadas à Força Sindical, que optou por deixar uma paralisação total em uma outra data, conforme avancem os projetos no Congresso, além de outras questões, como uma sinalização do governo de debater alguns pontos da reforma.

O Sindimoc convocou a todos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana para participar de um ato, às 17 horas, na Boca Maldita.

Mas, outras categorias devem parar em Curitiba. Os bancários decidiram no dia 21 de junho, em assembleia, que irão parar à exemplo das outras manifestações. Os trabalhadores nas universidades federais também estão com o indicativo de greve para o dia 30. No site dos professores da UFPR também há o aviso de adesão à greve na sexta.

Até então, os dias de greve geral eram realizadas em acordo entre as nove centrais sindicais brasileiras. Elas foram realizadas nos dias 8 de março, 15 de março e 28 de abril, além do movimento Ocupa Brasília que aconteceu em 24 de maio.
Apesar desta discordância entre realizar um dia de greve geral, as centrais mantiveram alguns atos conjuntos, como manter a pressão aos parlamentares contra as reformas nas suas bases de apoio.