Policiais do 10º Distrito Policial de Curitiba passaram por uma instrução técnica sobre utilização e normas para uso de drones com representantes do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Segurança Pública do Paraná, na tarde de terça-feira (25).

O capitão da PM Eduil Nascimento Junior e o escrivão Rodrigo Taborda Ribas, ambos do CICC, foram os responsáveis por repassar informações teóricas e explicações sobre veículos aéreos não tripulados, conhecidos como Vant, à equipe da unidade policial (com área de atuação na região do Sítio Cercado, Pinheirinho e Umbará), chefiada pelo delegado Rinaldo Ivanique.

Foram discutidos itens pertinentes à legislação vigente, que permite o uso dos drones por órgãos de segurança pública. Foi esclarecido que não é possível operação deste tipo de veiculo próximo de aeródromos (aeroportos, pistas de pouso e decolagem), sem um plano de voo. É necessário um período de 48h de antecedência para liberação pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), explica o capitão Nascimento.

Os integrantes da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária possuem documentação e drones cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Após os comentários teóricos, foi feita uma demonstração com voo de um dos drones do CICC e outro utilizado pelos policiais do 10º DP. Os drones utilizados são classe 3 (até 25 quilos) e podem ser utilizados respeitado o teto de 400 pés (120 metros). Os veículos possuem o cadastro de aeronave não tripulada – uso não recreativo, que é a categoria destinada ao uso policial dos drones.

CENTRO INTEGRADO – Comandado pelo major Adilson Luiz Correa dos Santos, o CICC é uma estrutura de videomonitoramento que conta com tecnologia de ponta para auxiliar o trabalho dos policiais nas ruas.

Além de inibir ações delituosas e de auxiliar na apuração de crimes e infrações, as câmeras direcionadas para o CICC acompanham o desenrolar de eventos com grandes aglomerações de pessoas, como eleições, provas do Enem, jogos esportivos e manifestações populares. O aparato tecnológico também permite o monitoramento dos indivíduos que receberam o benefício da tornozeleira eletrônica como parte do cumprimento da pena, concedido pelo Poder Judiciário.