O infarto é uma doença cardiovascular e está entre as principais causas de morte no Brasil e do mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número chega a 17 milhões de pessoas por ano. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que 300 mil pessoas sejam afetadas e que 25% dos casos são fatais como consequência do tratamento inadequado ou pelo desconhecimento dos fatores de risco.
O infarto ocorre acontece quando o oxigênio não consegue alcançar o coração. Se a região afetada pelo bloqueio ficar sem sangue por tempo suficiente, o tecido morre e pode causar danos significativos ao músculo cardíaco.
Nos anos 60, a cada dez mortes, uma era de mulher. Atualmente, dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que o número pulou para quatro em cada dez casos. Ou seja, uma evolução de 400%.
Embora popularmente os termos infarto e parada cardíaca sejam usados como sinônimos, as duas condições são diferentes. Infarto é o baixo fluxo de sangue no coração que resulta do bloqueio total ou parcial das veias do coração, e pode levar a uma parada cardíaca. A parada cardíaca é quando o coração para de bater ou de enviar o sangue para o corpo, o que pode ter outras causas além do infarto.

Os principais fatores de risco da doença são:
Dislipidemia: Aumento do LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos e baixo HDL (colesterol bom).
Hipertensão arterial: Aumento da pressão dentro das artérias que prejudica os órgãos nobres como coração, cérebro e rins.
·Idade: Homens acima dos 45 anos e mulheres com 55 anos ou mais estão na principal faixa etária de risco.
Uso de drogas estimulantes: O consumo de cocaína, mesmo casual, causa o enrijecimento das artérias e aumento na pressão arterial.
Diabetes: Pacientes com diabetes apresentam um risco até duas vezes maior de desenvolver doenças cardiovasculares.
Estresse: Eleva a produção de adrenalina e corticoides, alterando a pressão arterial.
Tabagismo: Substâncias do cigarro podem causar danos aos vasos sanguíneos.
Obesidade: Sobrepeso está sempre acompanhado de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol.

Principais Sintomas
Os sintomas podem surgir simultaneamente ou separadamente e de formas variadas. Por exemplo, a dor típica é o aperto no peito com direção ao braço esquerdo. Porém, a doença possui outros sintomas como vômito, suor frio, fraqueza intensa, palpitações, falta de ar, fadiga, sonolência ou desmaio. Pode acontecer a qualquer momento ou levar dias até que o paciente perceba.

Diagnóstico
Normalmente é obtido em situações emergenciais. O médico irá solicitar que o paciente descreva os sintomas, além de medir a temperatura e pressão arterial e colocar um monitor cardíaco. Por isso, ao persistir os sintomas, é preciso procurar assistência médica com urgência.