Eram três jogos sem vitória, três jogos nos quais a equipe sequer conseguiu marcar gols. Mas tudo mudou no sábado, graças a uma falha clamorosa do goleiro Gatito Fernández, que deixou escapar um chute de Guilherme que garantiu ao Atlético a vitória por 1 a 0 contra o Botafogo, no Engenhão.
Com a surpreendente vitória fora de casa, o time paranaense chegou aos 45 pontos, pontuação considerada necessária para um clube escapar do rebaixamento. Em 11º lugar, a equipe está cinco pontos atrás do Flamengo, 7º colocado, e voltou a sonhar com uma vaga na Copa Libertadores.
Segundo o site Chance de Gol, a probabilidade de classificação hoje é de 2%, percentual que pode subir se o G7 se tornar G9, o que ocorreria em caso de títulos do Grêmio na Copa Libertadores e do Flamengo na Copa Sul-Americana.
“Precisamos das vitórias nesses últimos quatro jogos para buscar esse G alguma coisa (risos) e conseguir uma vaga na Libertadores”, disse o técnico Fabiano Soares, em entrevista após o jogo do Atlético.
Sobre a partida no Engenhão, o ponto mais destacado pelo treinador atleticano foi a organização de sua equipe. Se as chances de gol foram raras, por outro lado o time soube controlar bem o adversário que, embora tenha tido mais posse de bola (53%) e somado mais finalizações a gol (14 contra 6), pouco perigo levou contra a meta de Weverton. Além disso, na etapa inicial, quando foi construída a vantagem no placar, a superioridade atleticana foi evidente.
“O papo é sempre estar organizado para correr menos e o adversário ter problemas. Hoje tivemos organização no ataque e na defesa e por isso ganhamos o jogo”, afirmou o treinador, comemorando ainda o fato de a equipe ter encerrado o jejum de três jogos sem marcar gols. Conseguimos o gol, o que é importante para termos mais tranquilidade nesses últimos quatro jogos e buscarmos os resultados positivos que precisamos.”
Retornos e desfalques – Contra o Botafogo, os principais desfalques atleticanos foram os meias Felipe Gedoz e Nikão. Para o jogo da próxima quarta-feira (15), contra a Ponte Preta, em Campinas, apenas um deles têm chances de voltar ao time. “O Gedoz está claro que não poderá jogar (contra a Ponte), vai ficar mais uma, duas semanas parado. O Nikão esperamos recuperá-lo, mas também não é certo. Seria importante para buscarmos mais uma vitória fora de casa”, explica Fabiano Soares.