E o ano acabou para o Atlético. Depois da vitória contra o Botafogo nossa chance de rebaixamento acabou e ainda podemos sonhar em uma vaga para disputar a Libertadores, mas acredito que isso seja meio difícil. Seria o ano do futebol para a torcida atleticana, mas na realidade conseguimos apenas passar de fase na Libertadores. Importante sim para o clube, mas para nós torcedores, apaixonados, ficou um sentimento de tristeza. Muitos podem achar que já estou jogando a toalha, mas sinceramente não acredito que possamos conseguir mais que uma Sul-Americana. Vamos ser bem sinceros: em um torneio até o nono colocado pode disputar a melhor competição internacional que temos, nós fizemos de tudo para não estar lá. Amanhã é contra a Ponte Preta lá em Campinas. Depois de tropeços e derrotas podemos esperar qualquer coisa!
Um Ultra abraço!
Gabriel Barbosa | [email protected]


Com tensão
O empate em 1×1 contra a Ponte Preta colocou nova dose de tensão no Alto da Glória. O Coxa não conseguiu uma boa dinâmica de jogo. O time parecia ansioso, uma “correria” em vez de jogar com velocidade. O time do Cori não conseguiu administrar a vantagem de jogar em casa e o resultado mantém o Alviverde fora da ZR, mas não tão distante como era desejável. Na quinta-feira, o Verdão enfrentará o Flamengo, um adversário que possivelmente não focará tanto a postura defensiva, deixando mais espaços para o time coritibano criar lances ofensivos. A complicação para o Coxa é que um deslize volta a deixar o time muito próximo da ZR. A tensão continua, mas o time evoluiu bastante nos últimos cinco jogos, o que é importante. Por isso, o fiel torcedor Coxa-Branca precisa seguir apoiando o time para que nesta reta final, sigamos subindo na tabela do Brasileirão.
Coritiba, a Torcida que nunca abandona!
Luiz Betenheuser | [email protected]


A Matheus o que é de Matheus
As linhas publicadas na terça-feira próxima passada falavam como Matheus Costa tinha se equivocado frente o Oeste em pleno Dorival de Brito e que o fato poderia ter comprometido todo o trabalho até o momento. Por uma felicidade a coluna não incluiu a análise sobre a partida frente o Brasil, caso contrário até poderia sugerir o ingresso de um treinador de mais rodagem para a reta final paranista. Como o futebol imita a vida e nada como um dia após o outro, cabe-nos retratar a forma como o treinador paranista se redimiu dessas duas partidas e, frente o Luverdense (que briga ainda para seguir na B) encontrou a melhor formação para o momento Tricolor. Ao sacar o bom Igor (num mau momento), promovendo o retorno do bom Rayan à lateral esquerda, Matheus preservou o lateral e devolveu a oportunidade ao polivalente defensor. Ao afastar o lento (e aparentemente transtornado Alemão) dos onze iniciais, Matheus aproximou Robson do gol adversário e suas qualidades ofensivas foram mais úteis que o papel de eterno homem que recompõe. Tal fato, aliás, abriu espaço para que Feijão compusesse o meio com Renatinho e João Pedro. Somem-se a esses atos o regresso de Vilela e Minho ao banco e teremos como resultado uma bela vitória (por 2 a 0) frente uma equipe cuja colocação não corresponde à qualidade. Dessa forma Matheus (talvez com o auxílio da comissão permanente), auxiliado pelos resultados da rodada, volta a encontrar-se numa ótima posição, podendo até somar mais três pontos fora sem precisar jogar, caso se confirme a greve do Santa Cruz. A Matheus os méritos em não ser teimoso e morrer abraçado com convicções ou idiossincrasias. Que siga refletindo e com a mente aberta, para conquistar e receber o que for possível.
Força Tricolor.
David Formiga | [email protected]