MAELI PRADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Excluídos os recursos com a repatriação, que inflaram os dados de 2016, e as receitas com o Refis e com o aumento do imposto sobre combustíveis, que entraram no mês passado, a arrecadação administrada pela Receita Federal em outubro cresceu 4,2%.
Os dados foram divulgados pelo órgão nesta sexta-feira (24).
Em outubro de 2016, a repatriação de recursos ilegais no exterior rendeu R$ 46,8 bilhões. No mês passado, as receitas com o Refis totalizaram R$ 7 bilhões, e a arrecadação extraordinária decorrente de alta no PIS/Cofins de combustíveis somou R$ 2,7 bilhões.
Se esses efeitos não forem excluídos, as receitas administradas pela Receita têm queda real (descontada a inflação) de 23,56% entre outubro deste ano e o mesmo mês de 2016.
Quando são incluídas as receitas de outros órgãos, que incluem royalties de petróleo, por exemplo, o recuo foi de 20,73%.
No total, a arrecadação federal foi de R$ 121,1 bilhões em outubro.
No acumulado do ano, as receitas federais somam R$ 1,089 trilhão, uma queda de 0,76% na comparação com o mesmo período de 2016.
REFIS
A Receita informou que a arrecadação com o Refis, cujo prazo de adesão terminou na semana passada, somou R$ 7 bilhões em outubro.
Somada à receita de meses anteriores com o programa especial de parcelamentos, o total arrecadado com o programa até o mês passado foi de R$ 16,1 bilhões.