Aliados próximos ao governador Beto Richa (PSDB) negam que ele já tenha definido que vai deixar o cargo em abril para disputar uma cadeira no Senado, e apoiar a candidatura da vice-governadora Cida Borghetti (PP) à sua sucessão no Palácio Iguaçu. Essa versão vem sendo insistentemente alardeada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), marido e principal fiador da pré-candidatura da vice de Richa.

Tendência
Segundo essas fontes, hoje a tendência é que o governador permaneça no cargo e conclua o mandato até o final, não disputando a eleição deste ano. Com isso, frustraria o principal trunfo da vice, que é assumir o governo para concorrer à reeleição. De acordo com essa avaliação, Barros estaria forçando a barra, o que incomodaria Richa, que não gosta de ser pressionado por aliados.

Plano B
Boa parte das lideranças mais próximas ao governador trabalham nos bastidores por uma aliança com o ex-senador e pré-candidato ao governo, Osmar Dias (PDT). A avaliação desse grupo é que Cida Borghetti não teria fôlego para vencer a eleição. E que o outro pré-candidato do grupo governista, o deputado estadual Ratinho Júnior (PSD), acabaria desidratando durante a disputa diante de um adversário mais experiente.

Ar condicionado
A Câmara Municipal de Curitiba abriu dois processos de licitação, na modalidade de pregão eletrônico do tipo menor preço, para a manutenção do sistema de ar condicionado dos prédios do Legislativo e para a compra de troféus que são entregues em homenagens nas sessões solenes. O valor máximo para a prestação do serviço de conservação dos equipamentos, durante um ano, é de R$ 222.714,91. Já para os troféus o valor não pode exceder R$ 23.400,00.

Troféus
Os troféus deverão ser em acrílico cristal, com a fachada do prédio histórico estilizada, gravada em prata e base em acrílico cristal. O valor unitário é de R$ 68,00 e o total, para 300 itens, é de R$ 20.400,00. Também entram no edital 300 placas de homenagem em adesivo vinil dourado impresso, medindo aproximadamente 2,4 cm de altura x 17,5 cm, a R$ 10 cada uma, totalizando R$ 3 mil.

Horas extras
O Ministério Público entrou com ação civil pública contra o atual prefeito de São Jorge d’Oeste (região Oeste), Gilmar Paixão (PDT) e do secretário municipal de Saúde, além de dois ex-prefeitos Leila Rocha (2009-2012) e Lorimar Gaio (2013) e três ex-secretários. O motivo foi o descontrole com o registro e pagamento de horas extras a servidores da secretaria da Saúde da cidade.

Descontrole
Na ação, a Promotoria aponta que foi verificado o pagamento excessivo de horas extras a funcionários da pasta de saúde, inclusive a servidores que ocupam funções que, em tese, não demandariam serviço além do horário regular de expediente. O controle do ponto é feito de forma manual e autodeclarada pelos funcionários e o pagamento de horas extras é autorizado, sem qualquer controle ou fiscalização.

Improbidade.
Em agosto de 2016, o MP expediu recomendação ao Município para que fosse instalado ponto biométrico ou eletrônico e que o pagamento de jornadas extras fosse excepcional, o que não foi acatado pelo prefeito, reeleito no ano passado. A Promotoria destaca na ação que não há como determinar se houve ou não má-fé, mas que a ausência de rigor na concessão dos benefícios e a falta de controle implica em ato de improbidade.