Viajar de avião pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) ficará mais caro a partir de 15 de fevereiro. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou ontem o aumento de 4,5833% nas tarifas aeroportuárias dos terminais administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), que administra 55 aeroportos brasileiros, entre eles o Afonso Pena.

Os valores recaem sobre as tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência. Com o reajuste, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 29,90 para R$ 31,27. Já a tarifa máxima de embarque internacional de R$ 115,64 para R$ 118,06. A agência autorizou ainda o reajuste nos tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas de 2,94%. Os novos valores passarão a valer em 30 dias.

A Anac também anunciou que passará, desde ontem, a divulgar o ranking com as manifestações dos usuários do transporte aéreo. Os dados, coletados a partir de janeiro de 2017 são apresentados por empresa aérea e podem ser consultados por meio da plataforma www.consumidor.gov.br. Segundo a agência, mais de 12 mil demandas de usuários do transporte aéreo foram respondidas em 2017.

Movimentação
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), encerrou 2017 com crescimento de 5,2% na movimentação de passageiros. Foram 6,7 milhões de embarques e desembarques – 336 mil a mais que no ano anterior.

O superintendente do terminal paranaense, Antônio Filipe Bergmann Barcellos, destaca que o início das operações com aeronaves de maior capacidade de passageiros e a maior frequência de voos durante a semana também foram fatores que contribuíram para este cenário.

Com capacidade para receber 14,8 milhões de usuários, o Afonso Pena opera diariamente cerca de 175 voos. São aproximadamente 18,5 mil passageiros diários. Seis companhias aéreas operam no terminal entre Curitiba e outros 16 destinos brasileiros, a Buenos Aires, na Argentina, e Assunção, no Paraguai.