FELIPE BÄCHTOLD RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Procurado pela reportagem, o Teixeira, Martins & Advogados disse que presta serviços jurídicos à Fecomércio-RJ desde 2011 “em caso de alta complexidade, como pode ser verificado” nos sites do Tribunal de Justiça do Rio, do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo e do Ministério Público do Estado do Rio. “O escritório não comenta assuntos relativos aos seus clientes ou honorários advocatícios contratados, que são protegidos por sigilo legal. O escritório tomará todas as providências cabíveis em relação à divulgação e manipulação desses dados pelo Ministério Público Federal.”

Carlos Gabas, ministro da Previdência no governo Dilma, disse que foi o responsável pela intervenção no Rio do conselho nacional do Sesc contra a gestão de Orlando Diniz, feita à época por suspeitas de irregularidades. Afirma que Roberto Teixeira pediu que recebesse Diniz para tratar do assunto e que aceitou encontrar o presidente da Fecomércio-RJ só na presença dos demais conselheiros nacionais do Sesc.

Gabas também diz que chegou a ser ameaçado de processo por Diniz se mantivesse a intervenção. A defesa de Orlando Diniz diz que as acusações são infundadas e que provará sua inocência. Diz que “inverdades” vão resultar na destruição de projetos importantes para a sociedade e que ele está à disposição das autoridades para esclarecimentos.